segunda-feira, 6 de março de 2017

Empresário condenado na 'Eclésia' preso no PA é transferido para o AP

Marcel Bitencourt (Foto: Divulgação/MP-AP)Marcel Bitencourt foi preso em 4 de fevereiro de 2017
em Belém, no Pará (Foto: Divulgação/MP-AP)

Preso no dia 4 de fevereiro, em Belém, no Pará, após mais de dois meses foragido, o empresário Marcel Bitencourt foi recambiado pela Polícia Civil para o Amapá. Condenado em 2016 por peculato, falsidade ideológica e dispensa ilegal de licitação, Bitencourt está em Macapá desde a terça-feira (28) de carnaval.

O empresário estava foragido desde novembro e foi encontrado em um hotel na cidade paraense.

Procurada, a defesa do empresário não quis se pronunciar.

A informação da transferência de Bitencourt para o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em Macapá, foi confirmada nesta segunda-feira (6) pela promotora Andrea Guedes, do Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Amapá (MP-AP).

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MOISÉS PRESO
Ex-presidente da Alap é preso por corrupção

O empresário foi condenado em ação resultante da operação Eclésia, e era o único foragido da sentença, que condenou quatro pessoas, entre elas, Moisés Souza, deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). Também foram condenados e estão presos o ex-deputado Edinho Duarte, o servidor legislativo Edmundo Tork e a empresária Marcela Bitencourt, sócia de Bitencourt.

A promotora disse que chegou até o empresário após denúncia anônima, de que ele teria fugido para Belém em um barco, e se escondido no hotel com uma mulher.

Os cinco condenados são acusados de peculato, desvio e dispensa ilegal de licitação e delito de falsidade ideológica. As penas variam de 7 a 9 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Moisés, Edinho e Tork cumprem pena no Centro de Custódia no bairro Zerão, na Zona Sul de Macapá. Marcela Bitencourt foi levada para a penitenciária feminina.

O processo é resultante da operação Eclésia, deflagrada em 2012 pelo Ministério Público na Assembleia do Amapá. As investigações descobriram um rombo de R$ 52 milhões na gestão de Moisés Souza através de notas fiscais supostamente falsas, diárias que seriam fraudulentas e possíveis fraudes em licitações para serviços pagos e não prestados, segundo o MP.

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