segunda-feira, 20 de março de 2017

Instituto de RO seleciona 45 indígenas de Guajará para formação técnica

Estudantes de 11 aldeias indígenas embarcaram para o Instituto Abaitará no último sábado, 18 (Foto: Telma Pinto/Arquivo pessoal )Estudantes de 11 aldeias indígenas embarcaram para o Instituto Abaitará (Foto: Telma Pinto/Arquivo pessoal)

Os 45 estudantes indígenas de 11 aldeias de Guajará-Mirim (RO) que foram selecionados pelo Centro Técnico Abaitará para fazerem cursos técnicos embarcaram no último sábado (18) para a cidade de Pimenta Bueno (RO), a cerca de 850 quilômetros do município. A aula inaugural acontece nesta segunda-feira (20) para os cursos que terão duração de três anos que deixarão os alunos prontos para o mercado de trabalho.

De acordo com o Instituto Abaitará, os índios poderão ter formação nas áreas de agroecologia, agropecuária, agronegócios e psicultura, com aulas em período integral. A moradia deles será dentro do campus, com sete refeições diárias e atendimentos médicos de todas as especialidades 24 horas por dia, com recursos do Governo do Estado.

Cursos técnicos terão duração de três anos, com formação em diversas áreas (Foto: Telma Pinto/Arquivo pessoal)Cursos técnicos terão duração de três anos, com
formação em diversas áreas
(Foto: Telma Pinto/Arquivo pessoal)

O processo de seleção aconteceu há um mês e teve 76 inscritos. Após dois dias de entrevistas e testes de aptidão, 45 alunos foram selecionados para adquirirem a formação técnica no instituto, das etnias Oro Nao, Oro Waram, Oro Win, Oro Waram Xijein, Jaboti, Canoé e outras.

As aldeias que participaram das seletivas foram Deolinda, Barranquilha, Sotério, São João, Bom Jesus, Sagarana, Baia da Coca, Fazendinha, Pedral, Ricardo Franco e Baia das Onças, todas situadas na Zona Rural, sendo a maioria em áreas ribeirinhas.

Ao G1, a assistente social do Instituto, Telma Pinto, explicou que o objetivo da formação técnica adquirida pelos alunos é que eles retornem para suas aldeias com o conhecimento específico em cada área de atuação, para promover o desenvolvimento e aplicarem essas culturas no local em que vivem.

"Fizemos entrevistas individuais com cada um, com critérios de interesse próprio visando a aptidão de cada indígena. A seleção durou dois dias, e depois o próximo passo foi organizar a busca deles em Guajará-Mirim. Dois micro-ônibus foram disponibilizados para buscá-los e levá-los até o Instituto. Essa formação será muito importante para que eles adquiram conhecimento e apliquem nas comunidades onde nasceram", declara a servidora.

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