Cerca de 60 adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em regime aberto e semiaberto em Macapá receberam uma ação de atendimento gratuito de saúde, nesta terça-feira (21). As atividades aconteceram no Centro de Educação Socioeducativo de Internação (Cesein), que fica localizado no bairro Beirol, na Zona Sul.
jovens (Foto: Jéssica Alves/G1)
A ação contou com palestras sobre higiene bucal e doenças sexualmente transmissíveis, teste de glicemia, verificação de pressão arterial e aplicação de flúor. Foram distribuídos kits de creme, escova e fio dental.
As atividades continuam na quarta-feira (22), no Núcleo de Medida Socioeducativa de Internação Feminina (Cifen), e encerram na quinta-feira (23), no Centro de Internação Provisória (Cip).
A finalidade da ação, segundo a pedagoga do Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria), Naiara Nascimento, é promover melhor qualidade de vida para os adolescentes socioeducandos, com informações sobre cuidados que eles devem ter com a própria saúde.
"Ofertamos para eles palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis, cuidados com higiene bucal e corporal e no final, distribuímos kits de limpeza, além de exames e ofertas de testes rápidos.Uma forma de melhorar a qualidade de vida dos adolescentes que cumprem medidas educativas e que possam voltar à sociedade sem apresentar doenças que possam os prejudicar no futuro", destacou.
(Foto: Jéssica Alves/G1)
A gerente do Cesein, Marlene Azevedo, explica que atualmente a unidade faz o acompanhamento de 63 adolescentes, com atividades que incluem oficinas de canto, violão, aulas de informática e capacitação profissional.
"Buscamos fazer essas ações no Cesein para dar esta devida atenção que os adolescentes que estão em fase de ressocialização necessitam. Ficar dentro do alojamento sem cuidados é triste e isso deve mudar. Hoje percebemos uma alteração no comportamento dos jovens que tem essa assistência", comentou.
De acordo com a diretora-presidente da Fcria, Natália Façanha da Silva, a instituição vem fortalecendo parcerias para atender da melhor maneira as condições básicas para uma boa vivência. Para ela, as privações econômicas, sociais, além da discriminação e preconceito, são condicionantes para o agravamento de situações de vulnerabilidade.
“Pretende-se estabelecer mais parcerias e consolidar projetos que mantenham e reforcem os direitos e as garantias constitucionais dos jovens. Os esforços estão direcionados a instrumentos eficazes de combate à marginalização juvenil”, destacou.
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