Manifestações foram realizadas neste final de semana em São Luís para homenagear a bailarina Ana Duarte, de 51 anos. Ela foi assassinada no último dia 26 de março de 2016 durante uma tentativa de assalto ocorrida na BR-135.
Durante o evento que contou com leitura de cordel e o balé das crianças amigos da bailarina maranhense lembraram a paixão que ela tinha pela dança.
A bailarina Vitória Rubim, que está à frente da organização das homenagens que devem seguir até o próximo final de semana, afirmou que novos movimentos, principalmente voltados para o universo da dança. “Vai vim dança contemporânea, afro. A gente quer vim com cacuriá, a gente quer vim com o sítio do pica pau amarelo”.
A professora de teatro Erla Regina pontuou que a união da classe artística mantém viva a memória de Ana Duarte. “Eu acho que a união dos artistas, dos amigos dela é muito grande, muito bonita, muito fortalecedora que deixa ela presente aqui com a gente o tempo todo. É isso que eu sinto”, disse.
A dança que homenageia a bailarina também era a vida de Ana Duarte. Ela dançava na comunidade de Igaraú na noite que morreu durante uma tentativa de assalto na BR-135.
Relembre o caso
O crime aconteceu na madrugada de 26 de março de 2016. Dois homens tentaram assaltar a bailarina que vinha em um carro com uma amiga. Foram disparados seis tiros contra Ana, que dirigia no momento. Ela morreu na hora. Ana Duarte era bailarina, professora de história e uma ativista da cultura popular, pertencia ao tambor de crioula de mestre Amaral e lutava pela manutenção desse Patrimônio Imaterial Brasileiro.
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