Moradores de Juiz de Fora cobraram melhorias no atendimento do transporte coletivo do Bairro Alto Eldorado em protesto na noite desta quarta-feira (8). Um grupo parou os três veículos da linha 123, que atende ao bairro, e pediram mudanças. De acordo com eles, os atrasos e o descumprimento de horários são comuns.
Nesta quarta-feira, eles reclamaram que, após um acidente com um dos veículos por volta das 17h, só chegaram em casa depois das 21h porque a substituição demorou. A manifestação acabou por volta das 22h.
Em nota, a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) informou que a média de tempo entre as viagens desses veículos é de 27 minutos. Segundo a secretaria, o tempo tem sido cumprido regularmente e disse que o atraso foi pontual por conta de uma falha no carro. O G1 também entrou em contato com a Viação São Miguel, empresa responsável pela linha, e aguarda retorno.
no transporte (Foto: Reprodução/TV Integração)
De acordo com a vendedora Rosimar Silva, a revolta foi porque houve demora na substituição do veículo envolvido em acidente. Segundo ela, o atendimento precário não é um problema pontual.
“Como que uma garagem não vai ter um ônibus reserva para substituir um ônibus que bateu às 17h? Eu cheguei no ponto por volta das 19h20 e peguei o ônibus que passou às 20h50, mas tinha gente lá desde 18h. Tem motorista que ‘mata’ a viagem ou que vem como garagem. Eu estava no ponto e vi isso, reconheci o cobrador. A gente quer solução porque não aguenta mais isso. A gente quer respeito”, disse.
A dona de casa Sandra Almeida disse que já registrou reclamações na Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e ainda não teve resposta.
"Já registrei duas vezes. Tenho os protocolos e não me deram resposta. A gente não entra de graça. A gente tira nosso suor do mês para poder pagar a passagem. Sai de casa para trabalhar, volta cansado e fica esperando 1h20, 1h30 e 2h, por um ônibus lotado. A gente não suporta mais os atrasos. Se for cinco ou dez minutos, a gente entende porque o trânsito de Juiz de Fora está caótico. Eles têm que cumprir o horário”, comentou.
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