terça-feira, 21 de março de 2017

PMs acusados de matar jovem têm recurso negado e são presos no AP

julgamento, sequestro, homicídio, reus, Macapá, Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Julgamento em 2016 condenou parte dos suspeitos
em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

Dois ex-policiais militares do Amapá condenados pela Justiça por integrarem um grupo de extermínio, tiveram a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana. Em 2003, Sandro de Almeida e Marco Antônio Ferreira teriam sequestrado três jovens suspeitos de furtar um posto de combustível, sendo que um deles foi morto.

A decisão do Supremo pela prisão foi a última instância do caso, o que elimina novos pedidos para responderem em liberdade. Os dois já estão presos no Centro de Custódia do bairro Zerão em Macapá, sendo que Sandro de Almeida se apresentou à Justiça na sexta-feira (17) e Marco Antônio Ferreira na tarde de segunda-feira (20). Os dois têm penas superiores a 20 anos.

O STF também determinou a prisão de Nilton Junior, empresário e dono do posto de combustível supostamente furtado. Outros dois acusados pelo crime, o policial Décio dos Santos e o frentista Sandro Barreto, também aguardam recursos. Todos os cinco tiveram condenações pela morte do adolescente Alexandre Baía da Costa, de 17 anos. Os crimes atribuídos a eles foram homicídio, sequestro e cárcere privado.

Maurício Pereira, advogado dos policiais militares, contou à Rede Amazônica que os clientes vão cumprir a determinação do STF e aguardar o período necessário para pedir progressão de regime, que para os policiais é fechado. Ele reforça que Sandro Almeida e Marco são inocentes.

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Homicídio
O crime ocorreu no dia 23 de dezembro de 2003, por volta de 1h, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá. De acordo com a denúncia, a mando do proprietário do posto de combustível, os acusados teriam ido à casa de uma das vítimas, que, à época, era menor de idade, colocando-a no porta-malas de um carro, seguindo em direção à rodovia AP-440. No caminho, teriam sequestrado os outros dois jovens.

O quinteto teria espancado as vítimas, perguntando sobre o furto de uma bomba d'água do posto de combustível. Em seguida, o grupo teria esfaqueado Alexandre Baia da Costa, que estava imobilizado, sendo que um deles teria efetuado disparos de arma de fogo. Os outros jovens conseguiram fugir.

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