terça-feira, 21 de março de 2017

Segundo LIRAa de 2017 aponta infestação de 3% em Uberaba

Vasos de planta são preocupação durante época de proliferação do mosquito da dengue (Foto: Reprodução / TV Tribuna)Mais de 30% dos focos foram encontrados em vasos de plantas (Foto: Reprodução / TV Tribuna)

Divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta segunda-feira (20), o segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 apontou que Uberaba tem 3% de infestação predial, deixando a cidade em situação de alerta. No primeiro levantamento do ano, feito em janeiro, o índice foi de 2,4%.

O secretário de Saúde, Iraci Neto, afirma que é um número esperado por causa do período do ano, em que há alternância de chuva e sol – o que propicia a reprodução do mosquito. O secretário ainda ressalta que, em 2016, não houve relatório, mas comparativo a 2015 (3,42%), o segundo índice do LIRAa está abaixo neste ano.

LIRAa e resultados
O LIRAa identifica os locais onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito e os tipos de recipientes com água parada que servem de criadouros mais comuns.

O Programa Nacional de Controle da Dengue define que os bairros que apresentam índices de infestação predial inferiores a 1% estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% estão em situação de alerta; e superiores a 4% estão com risco de surto de dengue.

No resultado deste relatório, seis conjuntos de bairros foram os mais preocupantes. A SMS lembra que alguns bairros citados são de uma área de abrangência do resultado, ou seja, os bairros vizinhos a esses também fazem parte do resultado:

- Bairros na região do Parque das Américas, Vila Planalto, Jardim Induberaba, Mário Franco;
- Bairros na região do Santa Marta, São Sebastião, Morada das Fontes.
- Bairros na região do Gameleira, São Vicente, Leblon, Parque São Geraldo;
- Bairros na região do Nossa Senhora de Lourdes, Jardim Califórnia, Manoel Mendes;
- Bairros na região do Boa Vista, Morada do Sol, Vila Arquelau;
- Bairros na região do Costa Teles e Silvério Cartafina.

Agentes são barrados e ameaçados em algumas residências (Foto: Reprodução/TV Integração)Agentes fazem trabalho de limpeza nas casas
(Foto: Reprodução/TV Integração)

Mais de 30% dos focos foram encontrados em vasos de plantas e bebedouros de animais. E pouco mais de 24% em outros depósitos secundários, como lixos.

Segundo o secretário de Saúde, é um momento crucial de conscientização da população para se conseguir vencer um ano sem graves problemas com as doenças relacionadas ao Aedes aegypti.

“Nós estamos fazendo todo o trabalho de prevenção com os mutirões de limpeza, o motofog e o trabalho de rua. O índice está relativamente controlado, porém, continuamos em estado de alerta para evitar a proliferação do vetor que transmite as doenças. A população tem que somar ao nosso trabalho, pois somente com o Mutirão de Limpeza, já recolhemos mais de 50 toneladas de lixo. Isso mostra que limpamos de fora, mas ainda tem muito lixo dentro das casas. Por isso precisamos da colaboração para não termos surtos na nossa cidade”, ressaltou Iraci.

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