A Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) há seis meses começou a desenvolver pesquisas recolhendo material de animais silvestres mortos. O principal objetivo é construir um banco genético para a preservação de espécies ameaçadas de extinção.
Segundo o professor universitário e coordenador do projeto, André Quagliatto, os animais silvestres, mortos em atropelamentos, são encaminhados pela Polícia Militar Ambiental para o Laboratório de Pesquisa em Animais Silvestres (Lapas) da UFU. Depois de alguns testes, eles conseguiram ver que era possível retirar as células, mesmo com os animais mortos.
Ainda segundo André, por enquanto foram recolhidos apenas espermatozóides, mas eles pretendem armazenar tanto sêmen quanto ovócitos. Eles se inspiraram nos processos utilizados para reprodução bovina, onde o mercado pecuário realiza a fecundação in vitro, com espermatozóides e ovócitos e depois colocam o embrião fecundado na vaca.
Até agora há duas espécies no banco, de uma onça parda e um veado catingueiro. “Dois animais bem distintos, pois um é carnívoro e outro herbívoro. E esse é justamente o propósito do projeto, pegar diversos tipos de animais”, concluiu o professor.
0 comentários:
Postar um comentário