quinta-feira, 27 de abril de 2017

Polícia investiga fraude no cadastro de empresas de alimentos junto ao sistema de inspeção de Porto Velho

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão durante a 'Operação Atalho' na capital. Objetivo identificar empresas que estão funcionando em desacordo com a legislação sanitária.

Policiais civis da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor e Defraudações (Deconde) deram cumprimento, na última quarta-feira (26), a 15 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais do segmento alimentício e instituições públicas, em Porto Velho e nos distritos.

A ação faz parte da operação 'Atalho', que tem o objetivo identificar empresas que estão funcionando em desacordo com a legislação sanitária e esclarecer indícios de corrupção para conseguir o cadastro junto so Sistema de Inspeção Municipal (SIM).

A operação 'Atalho' envolveu mais de 80 policiais civis na busca e apreensão de documentos que comprovem fraudes e outras irregularidades no cadastro de algumas empresas no SIM. Segundo a Polícia Civil informou, em nota, há possibilidade de servidores municipais terem corroborado para que os cadastros irregulares fossem efetivados.

Durante a operação, a Polícia Civil identificou irregularidades em produtos do segmento alimentício em alguns estabelecimentos comerciais locais. Os produtos foram recolhidos e os responsáveis foram conduzidos pelas equipes policiais até a Delegacia Especializada para o registro dos procedimentos legais e a realização do flagrante delito.

As supostas fraudes, segundo a Polícia Civil, teriam acontecido durante a administração municipal que se findou em 2015. Dois estabelecimentos comerciais que atuam com produto de origem animal e que teriam sido beneficiados com as fraudes foram interditados pela atual gestão, afirmou a polícia.

O coordenador da operação, delegado Marcio Maia, explicou, em nota, que o trabalho de investigação iniciou depois do registro de uma notícia crime sobre possíveis irregularidades na documentação de empresas que atuam com produtos de origem animal.

Uma denúncia de igual teor foi feita ao Ministério Público Estadual (MPE) e, posteriormente, encaminhada para a Deconde, que já havia instaurado inquérito policial para apurar os fatos.

As investigações que envolvem operação continuarão, segundo informou a Polícia Civil.

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