segunda-feira, 8 de maio de 2017

Macapá disputa com duas cidades do Norte a construção de um presídio federal

Apesar de estar entre os concorrentes, a capital do AP não oficializou a intenção de abrigar a prisão federal. Uma nova unidade estadual já está prevista com capacidade para mil internos, diz o governo.

A crise carcerária que se instalou em vários estados brasileiros no início do ano fez com que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) anunciasse o projeto de construção de cinco novas unidades de presídio, uma em cada região do país. No Norte, as cidades de Macapá, no Amapá, Iranduba, no Amazonas, e Belém, no Pará, disputam a possibilidade de receber um presídio federal.

O secretário de Segurança Pública do Amapá, Ericlaudio Alencar, informou que tem conhecimento da iniciativa, mas disse que o governo não manifestou interesse em partifcipar da concorrência pelo presídio federal. Segundo ele, o estado já tem recursos para a construção de um novo presídio.

"Já temos R$ 44 milhões em conta para a construção de uma nova unidade prisional no estado, com capacidade para 1 mil vagas, mas ele não seria aos moldes federais", informou Alencar.

O diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), Lucivaldo Costa, confirmou que o Estado não iniciou nenhum procedimento para o recebimento de uma unidade federal.

Atualmente, há quatro presídios federais no Brasil, localizadas em Mossoró, no Rio Grande do Norte; Porto Velho, em Rondônia; Catanduvas, no Paraná; e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. De modo geral, as penitenciárias federais abrigam presos que não poderiam ficar nas unidades prisionais dos estado por questões de segurança.

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