Promoção da Amazônia Legal começa na terça-feira (9), segundo Marx Beltrão. Pesca esportiva, gastronomia e turismo ecológico serão explorados em RO.
Os potenciais turísticos de Rondônia e de outros oito estados, que integram a Amazônia Legal, serão divulgados no Brasil e no exterior, a partir da próxima terça-feira (9), em uma ampla campanha de iniciativa do Ministério do Turismo.
O ‘Projeto Amazônia Legal’ foi anunciado na sexta-feira (5) pelo ministro do turismo, Marx Beltrão, durante o 14° Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Porto Velho. “Não se faz turismo sem divulgação”, afirmou Marx Beltrão.
Segundo ele, será criado um conselho criativo que descubra uma nova Amazônia.
“A estratégia é gerar uma identidade que descubra a multiplicidade da região. Vamos trabalhar com internet, redes sociais, mídia exterior (aeroportos, ônibus, ponto de ônibus), TV fechada e TV aberta e também nos jornais e sites de comunicação, por todo o Brasil”, salientou, acrescentando que o início da veiculação será no dia 9 de maio.
Marx Beltrão disse que o Brasil precisa conhecer a Amazônia Legal e todos os roteiros integrados que a Amazônia e Rondônia têm.
“Uma pesquisa feita pelo Ministério do Turismo, através da Fundação Getúlio Vargas, mostrou que 15% das viagens nacionais são motivadas pelo ecoturismo, pelo turismo de aventura”, observou o ministro, mostrando um contrassenso, “apenas 6,5% dos brasileiros estão viajando para a região da Amazônica”.
O ministro explica que a região é prejudicada pela falta da conectividade aérea e da promoção dos destinos. “O brasileiro precisa conhecer a Amazônia, essa é a promoção que vamos fazer, vamos mostrar todos os destinos turísticos da região”.
Voos para a região
De acordo com Marx Beltrão, a conectividade aérea dificulta o acesso à Rondônia.
“Nós (Brasil) temos apenas quatro companhias aéreas que estão operando no mercado da aviação civil, mas estamos entre os dez maiores mercados de aviação civil do mundo, está na hora de abrirmos o mercado para outras companhias aéreas, não só para colocar seu capital nas companhias que já existem, mas também para trazer novas empresas aéreas para fomentar o turismo interno”, explicou.
Paralelo a abertura de capital para outras companhias aéreas, o ministro do turismo disse que o país também trabalha para a regulamentação de novos voos.
“Hoje temos 190 aeroportos no Brasil prontos para receber aviões, prontos para receber voos diários, mas apenas 130 são operados por voos diários. 60 aeroportos estão ociosos e outros aeroportos são construídos, mas precisamos fazer com que os aviões cheguem a esses aeroportos. Com mais rotas e mais competitividade, teremos preços mais justos e mais gente viajando”, destacou Marx Beltrão.
Estratégia
Outra estratégia para fomentar o turismo, não só na Amazônia Legal, segundo Beltrão, é a modernização da Embratur, “transformando-a num serviço social autônomo, em parceria com o Sebrae e com a Caixa Econômica, onde ambos vão lançar R$ 100 milhões para a Embratur”.
No Congresso Nacional está a sugestão da modernização da Lei Geral do Turismo, onde, segundo Beltrão, foram feitas 118 mudanças, para que o empresário tenha mais facilidade de fomentar o seu negócio, gerar emprego e renda.
Projetos locais
Alguns projetos regionais, voltados ao turismo, foram entregues a Marx Beltrão com objetivo de receber reconhecimento e apoio para efetivação, dentre eles estão ‘O Homem de Nazaré’, 'Turismo de Pesca - Fisgue Essa Ideia', ‘Voe Rondônia’ - com rotas potenciais de turismo no Estado. Ainda segundo Beltrão, a Estrada de Ferro Madeira Mamoré também deve ser revitalizada.
Júlio Olivar
O superintendente estadual de turismo, Júlio Olivar, da Setur, destacou a importância do projeto apresentado pelo Ministério do Turismo.
“A gente, na Amazônia, tem em média um milhão de turistas por ano, isso de uma forma espontânea, com esse projeto os números devem melhorar”, salientou. “Estamos perdendo espaço para regiões limítrofes, como Cusco e Machu Picchu, sendo que Rondônia tem quatro biomas, em termo de natureza é um Estado atípico de vanguarda, mas que requer um olhar mais atento dos agentes públicos para promover o turismo, como é o caso do Ministério do Turismo”.
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