Segundo a Polícia Federal, vigilante confessou a participação e receberia ainda cerca de R$ 20 mil após a ação criminosa.
A Polícia Federal descobriu que um vigilante do Shopping da Cidade em Teresina informou para uma quadrilha os locais onde ficavam instaladas as câmeras de segurança e isso possibilitou a entrada e fuga do bando durante o assalto a agência dos Correios instalado no estabelecimento. O crime aconteceu sábado (6) e segundo a delegada da PF, Larissa Magalhães, o vigilante recebeu R$ 1 mil pela colaboração. O vigilante e outro suspeitos foram presos no mesmo dia e a polícia continua fazendo buscas para localizar mais quatro pessoas.
“O vigilante confessou participação no roubo e disse também que além de R$ 1 mil, receberia um terço do valor roubado depois. Estimamos que ele receberia cerca de R$ 20 mil. Este homem foi a primeira pessoa que prendemos, depois ele indicou outro suspeito de participar da ação criminosa”, contou a delegada.
Conforme a polícia, a segunda pessoa presa suspeita de envolvimento do crime é gerente de um posto de combustível, localizado na cidade de José de Freitas e foi preso em um bar na Zona Leste da capital. O coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), Willame Morais, informou que o homem não reagiu à prisão.
“Ele trabalha em um posto de combustível e era tido como homem de confiança do dono do posto. Em depoimento, este suspeito disse que era o motorista do carro usado na fuga. Além disso, ele ficou responsável pelo recrutamento de homens para participar do crime”, detalhou.
Ainda conforme o delegado Willame Morais, no carro dele foram apreendidos uma pistola ponto 40 e aproximadamente R$ 15 mil. "O suspeito estava ainda com quase R$ 4 mil no bolso, totalizando quase R$ 20 mil”, revelou o delegado.
A delegada Larissa Magalhães comentou que os suspeitos destruíram as câmeras do Shopping da Cidade, mas não contavam com câmeras instaladas nas proximidades. “Foi através destas imagens que vimos o momento em que o vigilante é abordado e não apresentou muita reação. Vimos que o outro suspeito ficou dentro de um carro e que usava um boné na tentativa de não ser identificado”, disse.
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