segunda-feira, 29 de maio de 2017

Rondônia registra queda de 9,7% no número de dívidas em atraso

Dados são do SPC Brasil e se referem a abril de 2017 em relação a 2016. Em Porto Velho, variações podem estar atribuídas ao saque do FGTS inativo e campanhas de recuperação de crédito,diz CDL.

O estado de Rondônia registrou uma redução de 9,7% no número de dívidas em atraso de consumidores no mês de abril deste ano, em comparação ao mesmo período de 2016, conforme dados do Serviço de Proteção ao Credito (SPC) Brasil divulgados, em Porto Velho, pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A taxa de inadimplência apresentou queda de 5,5% no último mês em relação ao ano passado.

A redução de 9,7% no número de dívidas em atraso no estado de Rondônia, em abril deste ano, foi maior que a média nacional (7,13%) e a da Região Norte (4,69%), segundo os dados divulgados. A queda registrada na taxa de inadimplência de 5,5% também é maior que as médias nacional (1,6%) e regional (3,09%).

De acordo com a presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Velho, Joana Joanora, a queda no número de dívidas de clientes inadimplentes na capital foi conquistada por duas causas.

“A primeira é a Campanha Limpa Nome que fizemos em parceria com os com os cartórios do município, o que deu oportunidade ao consumidor de quitar as dívidas. Outro fator foi a parcela do FGTS que injetou dinheiro na praça, pois o consumidor sacou o valor e pagou as dívidas o que fez com que ele ficasse adimplente no comércio”, explicou Joana.

A presidente acredita que o saque do FGTS inativo foi importante para equilibrar as contas do consumidor rondoniense. “Quem não tinha dívida comprou e quem tinha quitou, e a tendência é crescer, pois esse dinheiro estava parado e agora está na praça movimentando a economia do município e do estado. Para os lojistas, o momento é ótimo já que estamos diante de uma crise instaurada no Brasil”, disse.

A CDL de Porto Velho informou ainda que pretende realizar mais duas campanhas de recuperação de crédito na cidade em 2017. “Essas campanhas motivam o consumidor a ficar adimplente e isso ajuda a ele que compra e ao comerciante que vende. Por isso, pretendemos lançá-las ao longo deste ano”, finalizou Joana.

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