Até esta sexta-feira (5), pouco mais de 20% das pessoas que estão no grupo prioritário foram imunizadas. Campanha segue até o dia 26 de maio.
A procura por doses das vacinas contra a gripe está baixa em Juiz de Fora. Entre o grupo prioritário, 26,42% das pessoas foram imunizadas, segundo a Secretaria de Saúde da cidade. Até o momento, 1.251 crianças com idade entre seis meses e cinco anos foram levadas aos postos de saúde, pouco mais que 10% do esperado.
A Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza, o vírus da gripe, começou no dia 17 de abril e termina dia 26 de maio e a meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 90% dos grupos, que corresponde a 112.935 pessoas.
Com a queda de temperatura nos últimos dias, há chance de aumentar a quantidade de pessoas contaminadas pelo vírus da gripe, conforme a pediatra Márcia Mizrahy. "O clima mais seco, as noites frias e os dias quentes favorecem na disseminação dos vírus e também do alérgenos. As pessoas ficam com as casas fechadas e isso provoca o aumento de ácaros", explicou.
Mizrahy lembrou que a vacinação é essencial e que as doses não provocam gripe em quem acabou ser imunizado. "É um mito isso, não existe. Às vezes, nós podemos ter uma reação vacinal, com um pouco de febre e corisa, que normalmente não duram mais que 48 horas, como qualquer outra reação. Outro fator que deve ser ressaltado é que tosse alérgica não é contra-indicação da vacina. Se ficar definido que a tosse não é viral, pode vacinar", orientou a pediatra.
O Dia "D'' da campanha da vacinação será no dia 13 de maio, das 8h às 17h.
As vacinas estão disponíveis nas unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps), no Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal e nos departamentos de Saúde da Criança e do Adolescente (DCSA) e do Idoso (DSI).
O grupo de risco é composto por crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, mães com bebês de até 45 dias, trabalhadores da saúde, idosos, doentes crônicos, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens, de 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas. Em 2017, também foram incluídos professores das redes pública e privada.
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