sexta-feira, 30 de junho de 2017

Atoleiros voltam a se formar na BR-156, no AP; viagem para Oiapoque dura até 18 horas

Fortes chuvas que caem na região formam lamaçal na estrada. Dnit informa que caminhões e tratores auxiliam veículos que ficam atolados.

Atoleiros voltaram a se formar na BR-156, no trecho que dá acesso a Oiapoque, munícpio distante 590 quilômetros de Macapá. Motoristas reclamam das dificuldades de tráfego. O técnico em telecomunicações Alberto Medeiros, de 31 anos, disse que levou 18 horas para chegar a Macapá, na quinta-feira (29). Segundo ele, as fortes chuvas que caíram na região provocaram lama na estrada, e até veículos de grande porte ficaram presos.

Segundo a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Amapá, não há como fazer qualquer tipo de obra ou intervenção na estrada neste momento, por causa das fortes chuvas que caem na região. A instituição informou, no entanto, que caminhões e tratores foram enviados para auxiliar os veículos que ficam atolados.

De acordo com os motoristas, os trechos mais críticos estão próximos às comunidades de Carnot e Cassiporé. Por causa do atoleiro, viagens antes feitas em 8h, levam até 18h para ser concluída.

O técnico em telecomunicações disse que saiu de Macapá com destino a Oiapoque na segunda-feira (26), por volta de 6h. Segundo ele, por causa dos atoleiros, só conseguiu chegar no município por volta de meia-noite de terça-feira (27). Imagens registradas por ele mostram a situação do trecho no retorno da viagem, na quinta-feira. Em uma das fotos é possível ver um trator ajudando a rebocar um caminhão que está atolado.

“Mas apenas um trator estava auxiliando cerca de dez carros, incluindo o que eu estava, atolados no trecho. Foi uma situação bastante complicada. Em cada atoleiro formado na estrada, passamos mais de 3 horas de tempo para conseguir sair”, disse.

Os equipamentos, como tratores e retroescavadeiras, ajudam os veículos a saírem do atoleiro. A quantidade de máquinas que trabalham no local crítico, que tem em torno de 100 quilômetros de extensão, não foi informada pelo Dnit.

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