quinta-feira, 29 de junho de 2017

‘Férias Seguras’ vai intensificar fiscalização em portos e balneários no Amapá

Operação é da Marinha do Brasil e busca garantir passeios e viagens fluviais com segurança, evitando superlotação em embarcações e preservação de rios e mares.

Com a chegada de julho, período de férias, a Marinha do Brasil vai intensificar fiscalizações em balneários e portos do Amapá para evitar superlotação em embarcações e garantir a preservação de rios e mares. A Capitania dos Portos informou que 40 homens estarão envolvidos na operação ‘Férias Seguras’.

De acordo com a Capitania, aumenta significativamente o fluxo de pessoas em balneários e em portos durante o mês de julho. As ações serão voltadas na prevenção de acidentes com embarcações de passeio, como lanchas e moto aquática. Outro foco será no combate ao escalpelamento, que acontece devido a falta de cobertura de motores de barcos ribeirinhos.

Entre os eventos que mais chamam atenção para o trabalho de fiscalização da Marinha estão "Macapá Verão", na capital amapaense, e o "Festival do Camarão" que ocorre no período de 27 a 30 de julho, no município de Afuá, interior do Pará e atrai todos os anos cerca de 20 mil amapaenses.

Em entrevista à Rede Amazônica, o capitão Anderson de Oliveira destacou que a fiscalização ocorre o ano todo e nas férias o trabalho é intensificado. Segundo ele, o reforço evita acidentes e conscientiza banhistas, passageiros e donos de embarcações.

“Nossas fiscalizações não diuturnas durante o ano todo, mas durante o período de férias escolares, no verão Amazônico, nós fazemos uma intensificação e colocamos mais pessoal em embarcações para fazer esse trabalho de fiscalização. O objetivo é verificar a segurança da navegação, a salvaguarda de vida humana e prevenção da poluição hídrica”, disse.

A Marinha informou que em 2016 as principais infrações detectadas durante as inspeções foram excesso de passageiro ou carga, ausência de documentação, documentação vencida, falta de tripulante habilitado, falta de material de salvatagem ou material vencido, e tripulação com uniforme em desacordo com as normas de segurança.

“Nós verificamos principalmente materiais de salvatagem, se as embarcações estão com colete salva-vidas, se os condutores são habilitados e com cadernetas de restrição de registro. Também é verificado se os condutores estão utilizando bebidas alcoólicas, sem esquecer a superlotação, que infelizmente é um fator que ocorre muito na nossa região”, finalizou o capitão.

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