quinta-feira, 29 de junho de 2017

Homem é atacado por aranha ao vestir roupa e tem reação alérgica no Maranhão

Dermatologista Eline Weba explica que nesses casos, o melhor é tratar imediatamente limpando a área atingida, além de controlar os efeitos com remédio.

O publicitário Antônio Diniz, de 28 anos, foi atacado por uma aranha, que estava escondida em sua calça, no último sábado, quando se preparava para trabalhar, em São Luís. O rapaz teve uma reação alergia na área atingida e já está há mais de uma semana com parte de uma das pernas com irritações que coçam o tempo todo.

Ele não procurou um médico. Resolveu tomar um remédio para controlar a alergia e ingerir bastante água. Segundo Antônio, ele melhorou, mas a pele ficou ferida por conta da coceira que era insuportável nos primeiros dias.

“Senti quando picou, porém como estava vestido, achei que fosse alguma coisa da calça. Quando cheguei ao trabalho, fui ao banheiro, tirei a calça e vi quando a aranha saiu pela parte de baixo e a minha perna já estava desse jeito”, disse Diniz.

Depois disso, ele não deixa mais o quarto com a janela aberta muito tempo e antes de vestir e calçar examina tudo para não ter mais surpresas. “Eu não vi direito como era a aranha, só percebi que era pequena. Mandei dedetizar o quarto e lavar todas as roupas”.

A dermatologista Eline Weba explica que nesses casos, o melhor é tratar imediatamente limpando a área atingida. “O ideal é lavar com água e sabão, fazer compressa de gelo e sempre elevar a área afetada para diminuir a dor. Tomar analgésico e anti-inflamatório também é bom”, disse a médica.

Pela reação causada na pele da vítima, Weba não acredita que foi a aranha marrom, pois o impacto seria bem maior neste caso. “Provavelmente não foi a marrom, pois ele causa uma dor muito forte no momento da picada e uma úlcera aparece na área cerca de 30 minutos depois. Ela é mais comum no Sul e Sudeste. Pela imagem que vi, acredito que foi uma aranha caranguejeira, que faz coçar bastante a pele mesmo”, concluiu.

“Essas aranhas que estão aqui (na Lagoa da Jansen) em grande número, não oferecem risco para os humanos. Não tem veneno que é ativo na espécie humana”, declarou o professor de biologia da UFMA, Maurício Mendonça.

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