Ação social foi idealizada pelo músico Sandro Menacho, em Guajará-Mirim (RO). Aulas acontecem duas vezes na semana com 20 alunos de 8 a 16 anos.
Cerca de 20 crianças e adolescentes de 8 a 16 anos participam de um projeto social denominado ‘Violão no Bairro’, que oferece gratuitamente aulas de violão em Guajará-Mirim (RO), cidade a aproximadamente 330 quilômetros de Porto Velho. A ideia é do musicista Sandro Menacho, que também é o professor e coordenador do projeto.
O projeto foi iniciado no começo do ano e desde então está em execução. As aulas acontecem duas vezes na semana, sempre às terças e quintas-feiras das 18h30 às 20h, no pátio da Paróquia São Francisco, no Bairro Almirante Tamandaré.
Sandro, que trabalha com música há mais de 20 anos, conta a G1que o objetivo do projeto é proporcionar aos alunos o sonho de aprender a tocar violão e revelar novos músicos, pois estão em falta no município, além do sentimento de compartilhar o que aprendeu no meio musical.
“Atendemos crianças e adolescentes da nossa comunidade porque estão faltando musicistas nos festivais, nas igrejas e em diversas ocasiões. Eles estão tendo uma oportunidade que eu não tive. É gratificante, me sinto muito feliz em poder participar disso e saber que estou ajudando a descobrir novos talentos da música”, declara o artista.
O coordenador explica ainda que atualmente o projeto oferece apenas aulas de violão, mas que em breve serão oferecidas também aulas de teclado e percussão. Os primeiros instrumentos musicais foram doados pelos médicos Wenceslau Ruiz, Ernesto Duran Neto e Neidson de Barros, que apoiaram a ideia desde o começo.
“No início tive o apoio de amigos que doaram os instrumentos e acreditaram na ideia, juntamente com a igreja que cedeu o espaço para os encontros. Logo também iremos incluir outros instrumentos nas aulas e dar mais opções, assim o aluno poderá ver com qual instrumento se identifica mais”, finaliza.
Uma das beneficiadas com a ação social é a estudante Marília Gabriela, que deseja aprender a tocar violão para se apresentar para a família e amigos. “Não faltei em nenhuma aula, porque acredito que posso acrescentar muito na minha vida com o que estou aprendendo aqui. Penso em tocar para as pessoas que eu gosto, que estão comigo, dar um pouco de alegria para eles”, comenta a jovem.
A previsão é que o projeto seja estendido para os demais bairros da cidade e possa atender uma demanda maior de alunos nos próximos meses.
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