Na Praça da Bandeira, integrantes de movimentos e centrais sindicais mobilizam-se contra as reformas trabalhista e da Previdência.
Trabalhadores e centrais sindicais estão reunidos desde às 8h desta sexta-feira (30), na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá, em ato contra as reformas trabalhista e da Previdência. Não há polícia no local. A organização informou a presença de 1 mil pessoas na manifestação.
Estão presentes integrantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Partido dos Trabalhadores (PT), Central dos Trabalhadores (CTB), PSTU, Partido Socialista Brasileiro (PSB), Sindicato dos Rodoviários, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Estado do Amapá (Sinsepeap), Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap), Sindicato dos Técnicos Administrativos em Educação da Unifap (Sinstaufap) e Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis do Amapá (Sindsep).
"Nós não aceitamos as reformas que estão sendo implementadas por esse governo. Eles não têm condições políticas e morais de decidir o futuro de nossas vidas enquanto trabalhadores. Conquistas de 50 anos estão sendo tiradas em uma canetada. A classe está reagindo", falou Ailton Costa, da direção do Sinsepeap.
De acordo com a organização, os manifestantes vão sair em caminhada pelo Centro de Macapá, com parada na frente do prédio do INSS, seguindo para a praça Veiga Cabral, onde haverá programação cultural.
Nas primeiras horas da manhã, macapaenses ficaram sem ônibus. Os coletivos fizeram uma paralisação de duas horas, de 6h às 8h, normalizando o serviço em seguida.
Uma mobilização de trabalhadores no início da manhã bloqueou a Rodovia Duca Serra, num trecho em frente a uma faculdade, provocando um congestionamento de cerca de 3 quilômetros. A Polícia Militar foi chamada para o local.
Simultâneas às manifestações, greves contra as reformas foram deflagradas na manhã desta sexta pelos sindicatos dos bancários, em frente as agências em Macapá; dos servidores públicos em educação, em ato conjunto com as centrais sindicais; dos docentes da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e dos técnicos administrativos da Unifap, também em ato conjunto com as centrais sindicais; dos servidores públicos federais civis, em conjunto com as centrais; e dos serventuários da Justiça, em frente ao Fórum de Macapá, contra as reformas e pela revisão geral dos salários da categoria.
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