sexta-feira, 21 de julho de 2017

Famílias atingidas por despejo de aterro em obra no AP temem novos acidentes

Parte do solo cedeu durante obra de drenagem (Foto: Reprodução/Rede Amazônica )Parte do solo cedeu durante obra de drenagem (Foto: Reprodução/Rede Amazônica )

Parte do solo cedeu durante obra de drenagem (Foto: Reprodução/Rede Amazônica )

Famílias que tiveram residências atingidas pelo acidente provocado por uma obra de drenagem do Governo do Amapá no bairro Infraero 1, na Zona Norte de Macapá, reclamam que não estão recebendo assistência e temem novos deslocamentos do solo na Avenida Chico Mendes.

O problema ocorreu na quarta-feira (19) após parte do solo ceder e causar prejuízos em 3 casas. Uma das residências foi interditada pela Defesa Civil, após apresentar rachaduras.

A empresa responsável pela execução de drenagem foi notificada na quinta-feira (21), informou por nota a Secretaria de Estado de Transportes (Setrap), ressaltando que presta apoio às famílias afetadas. Um laudo deve ser concluído para a Defesa Civil tomar as providências cabíveis.

Casa mais atingida por acidente foi interditada pela Defesa Civil (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)Casa mais atingida por acidente foi interditada pela Defesa Civil (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Casa mais atingida por acidente foi interditada pela Defesa Civil (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

A diarista Adarlene Moraes, de 32 anos, questiona que, até a publicação da reportagem, não recebeu nenhum tipo de auxílio e reclama que o piso da casa está cedendo. Ela mora com o marido e dois filhos adolescentes, e diz não ter outro local para morar.

“Até agora eles só fizeram interditar uma casa, mas não vieram nem na minha casa e de meu vizinho. Não recebemos nenhuma resposta e tenho medo de piorar a situação. Não tenho para onde ir com minha família”, lamentou.

A família que teve a casa interditada foi transferida para uma residência alugada, informou o governo. Durante o trabalho de pavimentação, o acúmulo de terra causou um sobrepeso na rua que teve cerca de um metro afundada. As casas mais próximas da cratera formada tiveram parte das estruturas comprometidas com a movimentação do solo.

A residência interditada teve parte da cozinha e do muro deslocado. A casa continha dois pavimentos, onde moram oito pessoas, sendo duas crianças.

Ainda de acordo com moradores, a obra na via ocorre há cerca de dois meses. Eles disseram que já tinham percebido que ao longo do tempo o solo estava cedendo a cada aterro despejado pela empresa. Não foi informado para onde os moradores se deslocaram.

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