quinta-feira, 20 de julho de 2017

Profissionais são orientados a incentivar homens na busca por atendimentos nas UBSs de Macapá

Encontro discutiu estratégias para chamar atenção do público masculino (Foto: Jorge Abreu/G1 )Encontro discutiu estratégias para chamar atenção do público masculino (Foto: Jorge Abreu/G1 )

Encontro discutiu estratégias para chamar atenção do público masculino (Foto: Jorge Abreu/G1 )

Profissionais da saúde de atenção básica participaram de um encontro nesta terça-feira (20) que discutiu estratégias para atrair homens e orientá-los a fazerem consultas preventivas e acompanhamento médico. O evento ocorreu no Centro de Convenções Azevedo Picanço, em Macapá.

O objetivo da capacitação é diminuir o índice de pessoas do sexo masculino com doenças por falta de prevenção. Além incentivar o parceiro a passar por exames no período de pré-natal da esposa, que muitas vezes é infectada e reinfectada através de relações sexuais.

Para o coordenador do evento, Roosevelt Pureza, a baixa procura por assistência muitas vezes é por causa do preconceito. Ele destaca que a rede pública de saúde espera lançar a “Carteirinha do Homem” que deve contar com um cadastro para o Estado acompanhar as consultas médicas desses pacientes.

“Este treinamento é para capacitar os profissionais de saúde a fazer o monitoramento e implantar novas referências em saúde do homem e o pré-natal do parceiro. Por meio desse trabalho, a gente tenta facilitar ainda mais o acesso deles aos serviços de prevenção e cuidados”, destacou Pureza.

Roosevelt Pureza, coordenhador do evento (Foto: Jorge Abreu/G1)Roosevelt Pureza, coordenhador do evento (Foto: Jorge Abreu/G1)

Roosevelt Pureza, coordenhador do evento (Foto: Jorge Abreu/G1)

Roosevelt Pureza ressaltou que muitas doenças podem ser evitadas através de serviços ofertados em unidades básicas da capital. Entre os problemas mais preocupantes estão doenças sexualmente transmissíveis e o câncer.

“Os homens devem passar pelos agentes comunitários de saúde, procurar os serviços para se manterem saudáveis e não apenas para tratarem de doenças. Mas não é isso o que acontece no Amapá. Aqui, o homem não passa pela unidade básica de saúde e sim pelo Hospital de Emergências”, enfatizou Pureza.

Técnica em enfermagem Elizabeth Pereira (Foto: Jorge Abreu/G1)Técnica em enfermagem Elizabeth Pereira (Foto: Jorge Abreu/G1)

Técnica em enfermagem Elizabeth Pereira (Foto: Jorge Abreu/G1)

A técnica em enfermagem Elizabeth Pereira, de 30 anos, atua na comunidade de São Tomé do Alto Pirativa, localizada no município de Santana, a 70 quilômetros de Macapá. Ela participou do encontro e notou, que em 12 anos na área da saúde, apenas a mulher está interessada em saber se está tudo bem em relação a saúde.

“Pra mim, um evento como esse é muito importante porque o homem é muitas vezes esquecido. Ele deve se tratar e preservar a própria vida, já que de qualquer forma isso afeta a família dele. Muitos ainda tem aquele pensamento preconceituoso ou até mesmo medo, o que leva a doenças graves que poderiam ser evitadas”, finalizou a profissional.

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