sábado, 26 de agosto de 2017

Agentes penitenciários são alvos de tiros enquanto faziam vigilância em guarita no Iapen

Disparos de armas de fogo foram feitos do lado de fora do prédio, diz direção (Foto: Jorge Abreu/G1)Disparos de armas de fogo foram feitos do lado de fora do prédio, diz direção (Foto: Jorge Abreu/G1)

Disparos de armas de fogo foram feitos do lado de fora do prédio, diz direção (Foto: Jorge Abreu/G1)

Agentes penitenciários que faziam vigilância em uma das guaritas do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), em Macapá, foram alvos de disparos de armas de fogo, feitos do lado de fora do prédio, na noite de sexta-feira (25). Segundo a direção do presídio, ninguém ficou ferido e não houve tentativa de fuga.

Os tiros ocorreram por volta das 19h30. Os agentes penitenciários que estavam nas outras guaritas atiraram de volta e o atirador fugiu. Ele não foi identificado. Após o ocorrido, os plantonistas fizeram revistas e a contagem dos internos e não foi detectado se algum deles tentou fugir.

Este é o segundo atentado registrado em cerca de um mês pela direção do Iapen. No dia 22 de julho, um agente penitenciário foi baleado na perna, enquanto fazia vigilância em uma das guaritas. Ele foi atingido por um dos disparos feitos durante uma troca de tiros com pessoas que estavam no lado de fora do presídio.

Lucivaldo Costa, diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Lucivaldo Costa, diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Lucivaldo Costa, diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

O confronto aconteceu durante uma tentativa de fuga de internos, no pavilhão F3, destinado ao regime fechado, entre as guaritas G4 e G5, que estavam com vigilância. Nenhum preso conseguiu fugir, segundo a direção. Uma escada feita com cordas foi encontrada jogada no muro do instituto. A fuga também seria através de um buraco feito no muro durante uma obra inacabada da instituição.

O presídio tem uma área de aproximadamente 400 mil metros quadrados e é cercado por floresta, o que prejudica a visibilidade de quem está nas guaritas, especialmente à noite. Na rodovia Duca Serra a polícia realizou barreiras na tentativa de encontrar o possível atirador.

O diretor do Iapen, Lucivaldo Costa, informou que o instituto trabalha na investigação para identificar a autoria dos disparos. Ele completa que medidas estão sendo tomadas para garantir maior proteção aos agentes.

“Continuamos com a limpeza ao redor das muralhas e conseguimos coletes balísticos para quem está nas guaritas. Além disso colocamos capacetes balísticos nas guaritas e já modificados uma delas para dar melhor proteção ao servidor. Estamos trabalhando na busca de informações”, destacou.

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