A regularização das atividades realizadas em garimpos ilegais de seis municípios do Amapá foi discutida em uma reunião entre órgãos do governo e representantes do setor econômico. O encontro aconteceu na terça-feira (22), em Macapá.
Entre os temas mais destacados na discussão foram segurança no trabalho, melhores condições e equipamentos de proteção. No sábado (19), o garimpeiro Raimundo Moraes Penha, de 58 anos, morreu soterrado em uma área de exploração de ouro da comunidade Cupixi, em Porto Grande, a 102 quilômetros da capital.
Além de Porto Grande, os garimpos também estão localizados em Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Tartarugalzinho, Mazagão e Calçoene. São mais de 1 mil hectares da União usados para exploração de ouro, segundo levantamento da administração estadual.
De acordo com o vice-presidente da Agência Amapá, Joselito Abrantes, o governo deve acelerar o processo de legalização das atividades de cerca de 10 mil garimpeiros que atuam no estado. O resultado ainda não tem previsão.
“Vamos dar todo suporte técnico e assessoramento para viabilizar a legalização dessas áreas de garimpo no estado. […] Assumimos esse compromisso e responsabilidade de ajudar a Cooperativa de Garimpeiros do Estado do Amapá”, disse.
Na reunião ficou acertada uma capacitação de trabalhadores para atuarem de forma alternativa também envolvendo a exploração do ouro, como o serviço de artesãos. As atividades em garimpos acontecem há mais 50 anos no Amapá.
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