Jhennifer Batista dos Santos foi encontrada morta em Uberlândia no dia 4 de maio de 2017 (Foto: Reprodução/Facebook)
Familiares da jovem Jhennifer Batista dos Santos, encontrada morta em maio deste ano em Uberlândia, cobram agilidade da Polícia Civil que, após quase quatro meses de investigações, ainda não concluiu o inquérito sobre o caso. De acordo com o irmão da vítima, William Vilela, foi pedida a quebra de sigilo das redes sociais da garota, mas, desde então, nada foi informado à família sobre o caso.
O delegado Victor Dantas, da Delegacia de Homicídios, disse que a apuração continua e o laudo pericial, que pode auxiliar na identificação do autor do crime, é aguardado também.
Jhennifer tinha 24 anos quando desapareceu no dia 29 de abril. O corpo dela, já em decomposição, foi encontrado no dia 4 de maio próximo a um córrego na zona rural da cidade, depois que amigos montaram um grupo de buscas. Nenhum suspeito foi preso.
"É um sentimento de agonia e saudade, a gente não sabe se está abraçando quem fez ou crime ou mandou fazer. Vivemos com medo e pensamentos turbulentos. É muita insegurança, queremos Justiça", lamentou o irmão da jovem, Willian Vilela.
Desaparecimento
Uma testemunha contou para a Polícia Militar (PM) que viu a vítima discutindo com um rapaz no Bairro Canaã e, em seguida, essa pessoa a teria obrigado a entrar em um veículo. Ainda conforme a ocorrência, a testemunha disse que pensou se tratar de briga de namorados, mas soube depois que Jhennifer estava desaparecida ao entrar em contato com avó da jovem.
Uma amiga da vítima, Creatisse Paula Martins, contou que Jhennifer era uma garota alegre e não consegue pensar no que poderia ter motivado o crime.
Corpo de Jhennifer Batista dos Santos foi encontrado próximo de córrego em Uberlândia (Foto: Reprodução/TV Integração)
Corpo encontrado
O corpo de Jheniffer Batista dos Santos foi encontrado no dia 4 de maio por amigos. Para o MGTV, eles contaram terem usado um aplicativo de celular para trocarem informações sobre o paradeiro da garota desde o sumiço. Foi por meio desse aplicativo que uma pessoa, sem se identificar, informou ter ouvido gritos e barulhos de carro na região onde a jovem foi encontrada morta.
Após chegaram ao local, os amigos chamaram a polícia. O corpo, já em decomposição, foi reconhecido pelos familiares por causa de tatuagens. Em seguida, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
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