terça-feira, 1 de agosto de 2017

‘Faz pensar sobre a vida’, diz dona de casa ao assistir bailarinos em tecidos em praça

Tatiane Rodrigues assistiu atenta à intervenção na praça Veiga Cabral (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Tatiane Rodrigues assistiu atenta à intervenção na praça Veiga Cabral (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Tatiane Rodrigues assistiu atenta à intervenção na praça Veiga Cabral (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Um trio de bailarinos em tecidos presos às árvores da praça Veiga Cabral, no Centro de Macapá, conseguiu prender a atenção das pessoas que passavam pelo lugar. A intervenção "Gotas", nesta terça-feira (1º), atraiu um público como a dona de casa Tatiane Rodrigues, de 33 anos, que não tirou os olhos dos artistas suspensos dançando lentamente.

“Eu achei muito interessante, não sei dizer muito bem por que. Fiquei curiosa e vim ver essa performance. Onde eu moro a gente não tem muito acesso a esse tipo de arte. Eu gosto disso e faz a gente pensar sobre a vida. Eu gostaria de ter um pouco mais de cultura lá onde eu moro”, falou Tatiane, que mora em Porto Grande, a 102 quilômetros da capital.

Bailarinos ficaram em casulos de tecidos, que transpareceram silhuetas (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Bailarinos ficaram em casulos de tecidos, que transpareceram silhuetas (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Bailarinos ficaram em casulos de tecidos, que transpareceram silhuetas (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

A apresentação faz parte da instalação-dança “Gotas”, proposta pelo núcleo vivo de criação Maya-Lila, de São Paulo.

Os bailarinos ficam pendurados em casulos de tecidos que transparecem delicadamente as silhuetas. A alguns metros do chão, as artistas dançam uma lenta coreografia, onde criam diferentes e contemplativas posições dos corpos suspensos.

Arilene Dias não tirou os olhos da apresentação do grupo (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Arilene Dias não tirou os olhos da apresentação do grupo (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Arilene Dias não tirou os olhos da apresentação do grupo (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

A ideia é um convite para que as pessoas parem um pouco a correria do dia a dia e relaxem. A instalação provocou curiosidade sejam nos mais idosos e até em crianças. Entre o público que contemplava a arte estava a dona de casa Arilene Dias, de 50 anos.

“Eu estava aqui no Centro, passei e resolvi sentar para ficar olhando, porque eu achei bonito. Eu nunca fui em um teatro ou num cinema. Eu achei muito bom poder ver arte na praça, seria bom ter de novo”, comentou Arilene.

A intervenção aconteceu duas vezes nesta terça-feira, com duração de uma hora e meia cada uma, e também terá mais uma apresentação às 11h de quarta-feira (2), na praça Veiga Cabral. Desta vez no Amapá, o grupo de bailarinos faz um tour pelos estados da Amazônia brasileira.

“Essa instalação dança é para esse público que transita e precisa parar, fazer uma contemplação. Percebemos que as pessoas se assustam, outras ficam reflexivas, tentando entender o que é, e é boa essa interação”, comentou Marina Beckman, da Companhia Super Nova, que fez a produção local da intervenção.

Intervenção também será apresentada na quarta-feira (2) (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)Intervenção também será apresentada na quarta-feira (2) (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Intervenção também será apresentada na quarta-feira (2) (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

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