terça-feira, 1 de agosto de 2017

Microempresária larga emprego para se dedicar à fabricação e venda de semijoias em RO

Valéria Pelegrin largou o emprego e agora é microempresária, ela vende e fabrica semijoias em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)Valéria Pelegrin largou o emprego e agora é microempresária, ela vende e fabrica semijoias em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)

Valéria Pelegrin largou o emprego e agora é microempresária, ela vende e fabrica semijoias em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)

A microempresária, Valéria Pelegrin, de 39 anos, há um ano largou o emprego de supervisora de vendas em uma loja de telefonia móvel para comercializar semijoias, que ela mesmo fabrica em casa. Moradora de Porto Velho, a empreendedora produz os acessórios há cerca de quatro anos. O negócio nasceu da possibilidade de transformar a habilidade de confeccionar as peças para o uso próprio em um ganho extra. No início, Valéria tentava conciliar as vendas com o trabalho, mas a procura aumentou e ela decidiu se dedicar com exclusividade ao negócio, que já pensa em ampliar.

Valéria criou a própria linha de acessórios banhados a ouro. Dentre as peças comercializadas estão pulseiras, brincos e colares, com preços que variam entre R$ 20 e R$ 200.

No início, a microempresária fazia brincos, colares e pulseiras para ela mesma, conciliando o trabalho como supervisora e a produção e venda das peças.

“Eu comecei [ a produção] por gostar, eu fazia para uso próprio, eu vi a possibilidade de uma renda extra, porque minhas amigas gostavam, elas falavam: 'Nossa que peça linda! Quem fez ? A partir daí, eu comecei a produzir para a venda, mas confesso que eu era 'bem crua', pois eu conciliava o meu trabalho e a produção das jóias”, conta Valéria.

Semijoias de Valéria são banhadas a ouro e fabricadas em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)Semijoias de Valéria são banhadas a ouro e fabricadas em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)

Semijoias de Valéria são banhadas a ouro e fabricadas em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)

Sobre trabalhar com o próprio negócio a microempresária, acredita que foi uma das melhores decisões que já tomou. “ Para mim é mais vantagem [trabalhar no próprio negócio], porque eu tenho filho pequeno e eu consigo distribuir esse tempo. Consigo tanto dar atenção para ele, que é uma fase que ele precisa, mas eu também consigo fazer o meu trabalho, porque eu trabalho com produtividade e não com horário de entrada e saída”, ressalta Valéria.

Apesar da flexibilidade de horários, Valéria conta que ter o próprio negócio requer superar desafios, como por exemplo, ter que ir atrás das vendas. Entretanto, a profissional afirma que todo esforço empregado vale a pena, quando se ama o que faz.

“O ponto negativo é porque você tem que correr atrás do seu salário e nem sempre a venda está em ascensão. Só que também se você corre atrás, você tem um retorno. Um salário em uma empresa privada cai todo mês na sua conta, só que você não trabalha com produtividade. Trabalhando com produtividade, você pode ter uma demanda com um giro de produto maior ou menor. Sem contar que traz mais satisfação, ainda mais para quem ama o que faz, até porquê a linha foi eu mesma que criei”, disse Valéria.

Semijoias são feitas por Valéria, que se aprimorou aos longo de quatro anos (Foto: Hosana Morais/G1)Semijoias são feitas por Valéria, que se aprimorou aos longo de quatro anos (Foto: Hosana Morais/G1)

Semijoias são feitas por Valéria, que se aprimorou aos longo de quatro anos (Foto: Hosana Morais/G1)

Ao longo dos anos, a microempresária passou a investir em cursos para aprimorar as técnicas de fabricação para poder oferecer aos clientes produtos de qualidade.

“Eu participo de cursos em fábricas, para saber o banho que é adequado à região, pois nem disso eu sabia. Hoje, já sei escolher as peças e o designer de como eu desejo fazer. Conforme o dinheiro vai girando, você vai tendo condições para poder se aprimorar. Sem contar que eu procuro vender com qualidade e responsabilidade”, explanou Valéria.

Apesar do sucesso que já faz entre os clientes, a microempresária pretende criar outros meios de venda e fazer o negócio crescer, como ter uma loja física e uma virtual. “Eu já vendo pelas redes sociais, até para fora de Rondônia. Além de uma loja física, quero uma virtual, pois as pessoas hoje querem praticidade e conforto, e isso eu quero proporcionar a elas”, finalizou Valéria.

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