terça-feira, 8 de agosto de 2017

Museu Mariano Procópio realiza minicurso sobre fotografias oitocentistas em Juiz de Fora

Fotos do Acervo Oitocentista de fotografias do Museu Mariano Procópio (Foto: Museu Mariano Procópio/Divulgação)Fotos do Acervo Oitocentista de fotografias do Museu Mariano Procópio (Foto: Museu Mariano Procópio/Divulgação)

Fotos do Acervo Oitocentista de fotografias do Museu Mariano Procópio (Foto: Museu Mariano Procópio/Divulgação)

O Museu Mariano Procópio realiza na próxima terça-feira (15) o minicurso “Coleções de Fotografias Oitocentistas no Brasil: Fontes para o Estudo da História”. A iniciativa celebra o Dia Mundial da Fotografia, em 19 de agosto.

São 30 vagas para o minicurso, no auditório da sede administrativa, na Rua Dom Pedro II, nº 350. A carga é de quatro horas, com certificado digital. Pesquisadores e interessados no assunto podem se inscrever pelo telefone (32) 3690-2027.

"Vamos apresentar um pouco as coleções do século 19 que existem no Brasil, destacando a do Museu Mariano Procópio e comparando com as de outros museus e instituições que preservam a memória. É para mostrar e dar mais visibilidade ao acervo fotográfico, que fica guardado em reserva técnica e destacar o potencial da fotografia como objeto de pesquisa", explicou a historiadora Rosane Carmanine.

De acordo com o Departamento de Acervo Técnico (DAT), o conjunto oitocentista do Mariano Procópio já está catalogado e digitalizado, somando em torno de 1.700 a 1.800 imagens,

"Nossa coleção é representativa e similar, tem tomadas urbanas e fotografias de arquitetura. Temos as imagens da Família Imperial e da própria família Ferreira Lage, além da rede de sociabilidade deles. E ainda integrantes da nobreza e tipos humanos. Vamos abordar isso no minicurso", explicou a historiadora.

Na época, a fotografia era uma técnica ainda nova e cara. Segundo ela, isso reflete nas temáticas mais comuns dos registros oitocentistas.

"A grande maioria era retrato. Era o que garantia a sobrevivência dos fotógrafos porque eram os que as pessoas compravam mais. No entanto, existiam outras temáticas: paisagens, registros de viagens e expedições arqueológicas e fotografias médicas. Por isso, atualmente, elas permitem estudos não apenas aos historiadores, mas também nas áreas de comunicação, cultura visual e moda", disse Rosane Carmanine.

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