quinta-feira, 31 de agosto de 2017

No AP, mais de 5 mil pessoas fazem testes de HIV por mês e 2,1 mil tratam a doença

Mais de 5 mil testes são realizados em média no Amapá por mês (Foto: Jorge Abreu/G1)Mais de 5 mil testes são realizados em média no Amapá por mês (Foto: Jorge Abreu/G1)

Mais de 5 mil testes são realizados em média no Amapá por mês (Foto: Jorge Abreu/G1)

A procura por testes rápidos de HIV no Amapá tem chamado a atenção da saúde pública. São realizados mais de 5 mil procedimentos por mês em todo o estado, segundo levantamento da Vigilância Estadual. Atualmente, cerca de 2,1 mil pessoas tratam a doença na rede pública.

O aumento desse interesse tem resultado na ampliação da capacitação da rede de diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis. Na quarta-feira (30), profissionais da saúde começaram mais um treinamento sobre testes rápidos na sede do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Macapá.

De acordo com o técnico da coordenação estadual de DST/AIDS, Florinaldo Pantoja, o novo trabalho é voltado para enfermeiros de unidades básicas de saúde de Santana e do Programa Estratégia de Saúde da Família, que atuam com atendimento domiciliar.

“O objetivo dessa capacitação é ampliar a rede de diagnóstico de HIV, sífilis e hepatite. Sabemos que existem muitos casos, principalmente de HIV, que estão incubados. Então muitas pessoas estão com a doença e não sabem. Nosso objetivo é facilitar o acesso ao teste”, ressaltou Pantoja.

Aumento na procura por teste tem gerado mais capacitações de profissionais de saúde (Foto: Jorge Abreu/G1)Aumento na procura por teste tem gerado mais capacitações de profissionais de saúde (Foto: Jorge Abreu/G1)

Aumento na procura por teste tem gerado mais capacitações de profissionais de saúde (Foto: Jorge Abreu/G1)

Pantoja destaca que a maioria dos infectados são homens na faixa etária de 15 a 29 anos. Outro ponto que tem preocupado a coordenação estadual é o aumento de casos envolvendo gestantes soropositivas, diagnosticadas durante o pré-natal.

Entre os anos de 2013 e 2017, resultados de exames obrigatórios apontaram que 267 gestantes têm HIV. Entre 68% e 70% dessas mulheres têm idades entre 15 e 29 anos e só cursaram até o ensino médio (95% delas). O tratamento contra o vírus na mulher começa durante o pré-natal, para evitar a transmissão ao feto, e no bebê é depois do parto.

Do HIV para a Aids

O HIV é o estágio inicial da doença, quando a carga viral é baixa e ainda não destruiu o sistema imunológico do soropositivo. É possível que a Aids não se desenvolva com o tratamento e acompanhamento da carga viral. O exame, inclusive, estava reduzido no estado há 2 meses devido a falta de kits e atraso na entrega do material.

Sem o acompanhamento da carga viral e sem o tratamento feito com remédios retirados no Serviço de Assistência Especializada (SAE), a Aids se desenvolve no paciente, deixando a imunidade baixa e suscetível a contrair doenças como tuberculose e de pele.

Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o VC no G1 AP ou por Whatsapp, nos números (96) 99178-9663 e 99115-6081.

0 comentários:

Postar um comentário