professores da rede pública municipal passaram a primeira noite na sede da Secretaria de Educação de São Luís (Semed). Eles ocupam o prédio desde a quinta-feira (24) com o intuito de forçar a prefeitura da capital a negociar o fim da greve da categoria. Os docentes cobram o reajuste de salário e também melhores condições de trabalho.
Os professores conseguiram entrar e ocuparam todos os andares da sede da Semed. Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Professores Públicos de São Luís (Sindeducação), Josidete Barbosa, desde maio eles não conseguem uma audiência para negociar a pauta de reivindicações dos professores. “O governo que é intransigente e que não senta para conversar com a categoria de professores”.
A dirigente sindical Gleise Sales admite que a ocupação das dependências da Semed foi uma medida extrema para tentar falar com o secretário de Educação, mas ele não estava no prédio. “Essa foi a última medida que nós encontramos de tentar negociar, de retomar a mesa de negociação, uma vez que já fizemos vários movimentos, vários atos e não fomos ouvidos, nem chamados para retomar a negociação”, revelou.
De acordo com a presidente do Sindeducação, Elizabeth Castelo Branco, mais de 30 escolas da rede municipal de São Luís ainda não iniciaram o ano letivo porque estão em reforma e mais de cinco mil alunos estão prejudicados. “Estamos aí no dia 24 de agosto e nós precisamos discutir sobre a questão da avaliação que está sendo feita, e que não foi discutida com a categoria”.
Os professores estão ocupando todas as dependências do prédio que é formado por cinco andares. Existe cerca de 20 professores ocupando o prédio. Eles prometem ficar por tempo indeterminado até que sejam atendidos pelo secretário de Educação, Moacir Feitosa.
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