sábado, 26 de agosto de 2017

Sem prazo para ser inaugurado, Centro de Oncologia de Itaúna está pronto para atendimento

O prédio do Centro Oncológico Itaúna de Itaúna está pronto, mas precisa do credenciamento no Ministério da Saúde para funcionar (Foto: PMI/Divulgação)O prédio do Centro Oncológico Itaúna de Itaúna está pronto, mas precisa do credenciamento no Ministério da Saúde para funcionar (Foto: PMI/Divulgação)

O prédio do Centro Oncológico Itaúna de Itaúna está pronto, mas precisa do credenciamento no Ministério da Saúde para funcionar (Foto: PMI/Divulgação)

O prédio do Centro de Oncologia de Itaúna está pronto, com mobiliário e equipamentos já adquiridos, mas ainda não possui uma data para iniciar os atendimentos. Apesar de a construção ter se iniciado em 2013, a unidade de saúde não está credenciada junto ao Ministério da Saúde. A prefeitura informou nesta semana que tem buscado apoio no Governo de Minas na tentativa de agilizar o processo.

Na região de Itaúna, o atendimento para pacientes com câncer é oferecido apenas em Divinópolis, referência para 54 municípios da região. De acordo com o prefeito Neider Moreira, mais de 1,3 milhão de moradores estão na área de abrangência de Divinópolis, tornando Itaúna uma alternativa para combater filas em busca de tratamento.

“A instalação do serviço é muito aguardada e facilitará a rotina de um grande número de pessoas, garantindo mais comodidade para o tratamento, que já é tão desgastante”, observou o prefeito, por meio de nota à imprensa.

Em Itaúna, o centro oncológico foi construído nas dependências do Hospital Manoel Gonçalves. Moreira esteve em Belo Horizonte na última quinta-feira (24) para tratar do credenciamento da unidade junto ao Governo de Minas.

"Já recebemos um parecer favorável do Estado, que, inclusive, estabeleceu o teto para os repasses mensais, visto que a habilitação, com base na população que será atendida, está garantida, pois, no caso do Centro-Oeste, são mais de 1,3 milhão de habitantes, que dependem de Divinópolis”, disse Moreira, observando que, pelas normas do Ministério da Saúde, deve haver uma unidade de tratamento oncológico para cada núcleo de 500 mil habitantes.

O G1 tentou contato com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde para falar sobre o credenciamento, mas não obteve retorno até esta publicação.

Desafio no tratamento do câncer

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) aprovou, em julho deste ano, a Rede Assistencial de Alta Complexidade em Oncologia, determinando que, para cada mil casos novos de câncer no ano, deverão ser realizados entre 4,2 mil e 6,3 mil procedimentos de quimioterapia, entre 40,5 mil e 42 mil campos de radioterapia e de 600 a 700 cirurgias em todo o estado.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima a incidência de câncer em Minas Gerais é de aproximadamente 186 casos para 100 mil habitantes. Calcula-se ainda que 35,5 mil novos casos surjam anualmente.

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