Para muitos usuários de ônibus, a redução é vista de forma positiva, pois alegavam que o valor de R$ 3,25, que entrou em vigor no dia 22 de julho, era caro e comprometia o orçamento mensal, como enfatizou a professora Sílvia Almeida, de 45 anos, que mora no bairro Perpétuo Socorro, na Zona Leste da capital.
“Pego ônibus todos os dias e pago a passagem em dinheiro e o valor de R$ 3,25 estava muito pesado para pagar. Agora fiquei feliz com essa volta da antiga tarifa, pois vai ser muito bom para o meu orçamento mensal. Não precisarei mais tirar de contas importantes para poder andar de ônibus”, comentou.
Na tarde de sexta-feira (25), o Tjap notificou novamente o sindicato para que atendesse a determinação, sob pena de multa de R$ 65 mil por dia de descumprimento.
Com a suspensão, o valor da passagem retorna ao preço anterior até a elaboração final da tarifa adequada para o transporte público, que deve ser discutida e aprovada na forma de lei na Câmara de Vereadores.
A auxiliar de serviços gerais Izete Ferreira, de 50 anos, também comemorou o retorno da antiga tarifa, pois segundo ela, mesmo com o cartão de vale-transporte que tem, ficou mais caro andar de ônibus como aumento da passagem.
“Eu tenho o cartão de vale-transporte, mas mesmo assim senti uma diferença quando fui fazer a recarga. Agora a volta do valor de R$ 2,75 foi muito boa, especialmente para nós que dependemos de ônibus todos os dias”, destacou.
O pedido de revogação partiu da prefeitura de Macapá. Com a alteração na bilhetagem, a meia-passagem custará R$ 1,38 e a tarifa social - cobrada aos domingos e feriados - será R$ 1,40.
Após o resultado, o Setap alegou que a tarifa no valor de R$ 2,75 poderá comprometer a regularidade do serviço na capital, impactando a arrecadação das empresas, que não descartaram a redução da frota, suspensão de benefícios e dispensa de funcionários.
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