Os moradores do Bairro Santa Cruz, na Zona Norte de Juiz de Fora, manifestaram na manhã desta segunda-feira (18), na porta da Central de Abastecimento (Ceasa). Eles são contrários ao projeto de desativação da 173° Companhia de Polícia Militar (PM), proposto pelo governo estadual.
A unidade, que fica na Praça Manoel Nunes, é responsável pelo policiamento em 30 bairros e 12 distritos da região e atende cerca de cem mil habitantes da cidade. Uma das preocupações de moradores é que a falta da sede policial faça que a seguraná seja prejudicada.
De acordo com uma das organizadoras do ato, Laura Santos, até 2014 a unidade policial funcionava dentro do 27º batalhão e, por causa de uma iniciativa da comunidade, a companhia foi para o bairro.
Na ocasião, moradores e comerciantes conseguiram o terreno e pediram apoio de autoridades para a construção do prédio onde está localizado, atualmente, a 173ª companhia da PM. Nesta segunda, o grupo fez panfletos, cartazes e contrataram um carro de som para alertar a população sobre o problema.
Segundo os manifestantes, a justificativa dada pelo gooverno é a falta de dinheiro para manter os prédios onde funciona a reartição pública, já que muitos são alugados. Eles argumentam que manter viaturas no local é mais difícil, visto que envolve custos com manutenção dos veículos e combustível.
O projeto do Estado pretende desativar diversas companhias de polícia em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia e implantar a patrulha móvel. Uma das justificativas para a mudança é a economia de dinheiro dos cofres públicos.
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