A Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) ouviu jovens e adolescentes que estavam na festa onde morreu Mariana da Silva Monteiro, de 15 anos, por suspeita de overdose. Os integrantes revelaram que ela ingeriu cocaína e álcool durante o encontro ocorrido na madrugada de sábado (28) no bairro Santa Rita, na Zona Sul de Macapá. Ela faleceu horas depois no Hospital de Emergências (HE).
O caso está sendo investigado e a Polícia Civil pretende ouvir o grupo que estava na casa, cerca de dez pessoas. O laudo definitivo ainda não foi concluído, mas o delegado Sidney Leite adiantou que ela sofreu parada cardíaca. A menina estava no local na companhia da irmã de 18 anos.
A investigação busca saber a origem da cocaína e quem ofereceu a droga e o álcool para Mariana. A polícia apurou que os donos da casa não estavam no local e a residência estava sob responsabilidade de outras duas pessoas. Os organizadores podem responder por fornecer droga a menor.
"Essas pessoas já foram identificadas, algumas prestaram depoimento. Constatado esses fatos, elas serão devidamente indiciadas penalmente. Algumas pessoas disseram que houve contato com droga durante toda a noite", destacou Leite, acrescentando que os responsáveis poderão ser enquadrados por homicídio culposo, tráfico de drogas e também por delitos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
Outro fator investigado pela DTE, é alegação dos participantes da festa de que um vizinho da casa atirou um rojão em direção ao local onde estavam os jovens. O impacto do disparo teria contribuído para que a jovem sofresse um mal súbito causando a parada cardíaca.
"Temos esse depoimento. Se constatado isso, a pessoa que soltou esse rojão pode ser penalizada. Não podemos tomar nenhuma medida desesperada, vai ser responsabilizado porquê isso pode ter contribuído para que a moça pudesse ter tido a parada cardíaca", completou.
Em entrevista à Rede Amazônica no Amapá, a mãe de Mariana contou que o rojão disparado foi o que causou a morte da filha em função de uma hemorragia interna, e segundo ela, não houve o óbito por overdose. A Polícia Civil diz aguardar o laudo definitivo para comprovação.
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