terça-feira, 31 de outubro de 2017

LIRAa aponta 0,7% de infestação de Aedes aegypti em Juiz de Fora

Prefeitura anunciou que LIRAa foi de 0,7% em outubro, índice considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde (Foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação)Prefeitura anunciou que LIRAa foi de 0,7% em outubro, índice considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde (Foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação)

Prefeitura anunciou que LIRAa foi de 0,7% em outubro, índice considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde (Foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação)

A Prefeitura de Juiz de Fora divulgou nesta segunda-feira (30) que o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa) apontou 0,7% de infestação de Aedes aegypti. Segundo Ministério da Saúde, o resultado é considerado satisfatório. Conforme o Executivo, é o mais baixo percentual de outubro dos últimos três anos porque, em 2015, foi 2,5% e, em 2016, 1,6%. O levantamento foi realizado nos 208 bairros entre os dias 16 e 20 de outubro, quando 5.593 imóveis receberam as visitas dos 155 agentes.

Os maiores índices de infestação estão na zona norte, seguida de leste e sul. Os bairros que apresentam maior quantidade de focos positivos são Alto Santo Antônio, Bairu, Filgueiras, Grama, Santa Cruz, Santos Dumont e São Mateus, com dois focos cada. Segundo o levantamento, 88% dos focos estão dentro de estabelecimentos privados, como casas e espaços comerciais.

A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Michele Freitas, destacou que contribuíram para o resultado o longo período de estiagem pelo qual a cidade passou nos últimos meses, além do trabalho das equipes de Vigilância em Saúde. E que as pessoas devem intensificar os dez minutos de combate ao Aedes no período de chuvas.

Em janeiro deste ano, o LIRAa foi de 3,4 e em março, 4,8.

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde destacou o trabalho do “Comitê de Enfrentamento ao Aedes aegypti”, com trabalho de mobilização social, por meio da Equipe de Educação em Saúde, atendimentos pelo Disque Dengue 199 e pela Sala de Operações, força-tarefa que reúne diversas secretarias e órgãos da PJF e mutirões de limpeza.

Neste ano, o 199 atendeu 1.164 solicitações, a maioria nas regiões norte (233), sul (229) e leste (179). Entre as ocorrências mais comuns estão verificação de lixo (245), casas abandonadas (173), vasilhames (140), poça d`água (128) e caixa d`água destampada (117). Na Sala de Operações foram mais de 40 ações intersetoriais, que envolvem maior complexidade. A Educação em Saúde realizou cerca de 150 ações específicas sobre dengue, em unidades públicas, empresas e comunidades. E instalou 200 ovitrampas para melhorar a qualidade do monitoramento nos bairros e otimizar as ações locais de orientação e combate. Outras 200 serão instaladas nas próximas semanas.

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