terça-feira, 31 de outubro de 2017

Mortes violentas no Amapá crescem 52% em 2016, diz Anuário de Segurança Pública

Mortes violentas incluem homicídios, latrocínios e mortes por intervenção policial (Foto: Jorge Abreu/G1)Mortes violentas incluem homicídios, latrocínios e mortes por intervenção policial (Foto: Jorge Abreu/G1)

Mortes violentas incluem homicídios, latrocínios e mortes por intervenção policial (Foto: Jorge Abreu/G1)

No ano em que o país registrou o número mais alto de mortes violentas da história, com 61,6 mil assassinatos em 2016, a violência no Amapá também apresenta números alarmantes, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No ano passado no estado, foram 388 mortes, contra 250 de 2015, representando aumento de 52,1% nos casos, maior crescimento do país.

Com os dados, o Amapá teve pouco mais de uma morte violenta por dia, que de acordo com o Anuário, incluem homicídios dolosos, latrocínios, lesão corporal seguida de morte, além dos assassinatos decorrentes de intervenção policial, que no estado no ano passado, alcançaram a maior taxa do Brasil, com 7,5 mortes cometidas por forças policiais a cada 100 mil habitantes.

Os dados do Anuário são levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que cruza dados de órgãos nacionais com os números fornecidos pelos governos estaduais. Entre o nível de confiança dos dados, o Amapá ficou na escala 3, com informações apontadas de "menor qualidade".

A taxa de crescimento nas mortes no estado foi a mais expressiva, ficando 13 vezes acima da média nacional de 3,8%, e mais que o dobro do Rio de Janeiro, que ficou em segundo lugar, com 24,3%.

Durante a apresentação dos números, na segunda-feira (30), o diretor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, comentou que os números registrados no país são, “no mínimo, obscenos”.

“A violência se espraiou para todos os estados. Não é exclusividade só de um, apesar de haver uma vítima preferencial”, afirmou Lima.

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