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Novo protesto fecha rodovia e pede reabertura de garimpo ilegal no Amapá
Garimpeiros realiza um novo protesto nesta segunda-feira (2) em um trecho da BR-156 na entrada do município de Tartarugalzinho, distante 230 quilômetros de Macapá. O ato pediu a reabertura de um garimpo ileal que foi fechado durante uma operação da Polícia Federal (PF), em que um mandado de busca e apreensão foi cumprido e o responsável pela área foi preso.
O protesto interrompe o fluxo de veículos pneus, pedaços de madeira e faixas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) estão no local para manter a segurança. Com cartazes, os manifestantes protestavam na rodovia até esta publicação.
Garimpeiros se reuniram em trecho na BR-156 em Tartarugalzinho (Foto: Frederik Monteiro/Arquivo Pessoal)
A revindicação pela reabertura do garimpo ocorre porque, segundo os trabalhadores, o local beneficiava cerca de 1,5 mil famílias. A área foi desarticulada na sexta-feira (29) durante a operação "Estrada Real". O empresário dono das terras, que foi preso, não tinha autorização para exploração mineral.
Segundo o presidente de uma cooperativa, Francisco Nogueira, o manifesto, que é realizado de forma pacífica, não tem hora para encerrar, porque a categoria exige uma negociação para que o garimpo possa ser reaberto.
“Não temos pretensão de sair enquanto não chegar uma autoridade competente para fazer essa negociação. É um ato pacífico e necessário para que se possa chamar a atenção dos responsáveis e temos o objetivo de conseguir essa vontade dos garimpeiros e da comunidade de Tartarugalzinho”, disse.
Garimpo ilegal foi desarticulado em operação da Polícia Federal (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
O garimpo funcionava ilegalmente há vários meses, segundo a polícia, que fez a apreensão de máquinas e veículos de grande porte. O G1 entrou em contato com o advogado de defesa do proprietário, mas ele não atendeu às chamadas e nem respondeu às mensagens.
A investigação aponta que a região era de uma empresa que tinha autorização do Governo Federal para pesquisa mineral, mas que foi invadida pelos trabalhadores e o responsável do garimpo cobrava cerca de 30% do ouro extraído. Ele fornecia combustíveis para máquinas, alimentação e hospedagem para manter a atividade ilegal.
A área invadida tem aproximadamente 70 hectares e o responsável pela exploração ilegal vai responder pelos crimes de usurpação de bem da União, extração ilegal de minério, associação criminosa, além de lavagem de dinheiro. Se condenado, a pena pode chegar a 19 anos de prisão em regime fechado.
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