quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa debate situação da UPA de Divinópolis

Audiência pública discute situação da UPA de Divinópolis (Foto: Guilherme Bergamini)Audiência pública discute situação da UPA de Divinópolis (Foto: Guilherme Bergamini)

Audiência pública discute situação da UPA de Divinópolis (Foto: Guilherme Bergamini)

A situação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis foi discutida na manhã desta quarta-feira (29) em uma audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. Perante uma plateia formada por vereadores, deputados e representantes do Governo do Estado, o diretor administrativo da UPA, José Orlando Fernandes Reis, fez um panorama da real situação da unidade.

Ele explicou que, apesar da capacidade de atendimento de 350 pessoas, a unidade atende cerca de 400 pacientes por dia, sendo que, em média, 7% deles necessitam de atendimento hospitalar. Atualmente estão disponíveis 25 leitos para pacientes que deveriam aguardar por vagas em hospital em 24 horas, mas há casos em que a espera chega a três meses.

Reis ressaltou, ainda, o alto custo de manutenção da unidade, que pode chegar a R$ 2 milhões por mês. Desse valor, R$ 500 mil são pagos pelo Ministério da Saúde e R$ 125 mil deveriam ter sido repassados pelo Estado, mas esse valor já está atrasado em 16 parcelas. “Mesmo se estivéssemos com esses repasses em dia, o valor que sobra para o município é muito alto”, afirmou.

A assessora técnica da Coordenação de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde, Érika Santos, reconheceu o atraso no repasse dos recursos estaduais. Ela apontou, entretanto, que o pagamento devido pelo Estado não cobre um mês das despesas da unidade.

Ela disse que o Ministério da Saúde está realizando o Plano de Ação Regional (PAR), com o objetivo de avaliar a situação do atendimento da saúde em toda a região. A expectativa é de que sejam criadas possibilidades para desafogar o atendimento em Divinópolis.

O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde e aguarda posicionamento.

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