Cerca de 50 jovens de comunidades indígenas, ribeirinhas e agrícolas participaram de encontro (Foto: Jéssica Alves/G1)
Cerca de 50 jovens de comunidades indígenas, ribeirinhas e agrícolas do Amapá se reuniram nesta quarta-feira (29) para discutirem sobre a implantação de projetos para a preservação ambiental e desenvolvimento sustentável nas regiões. O encontro, que envolveu participantes de 17 a 26 anos, ocorreu na Zona Norte de Macapá.
De acordo com a coordenadora do encontro, Cassandra Oliveira, o Mosaico da Amazônia Oriental é realizado em todo o estado desde 2014, com encontros anuais envolvendo os jovens.
Nesta quarta-feira, participaram do encontro extrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Iratapuru, agricultores da Perimetral Norte, ribeirinhos do médio Araguari, quilombolas do Cunani e jovens indígenas do Oiapoque.
“Eles discutem hoje medidas e trocam experiências da própria realidade para implantar pequenos projetos que futuramente serão executados nas comunidades, possibilitando assim com que a percepção deles desenvolvam a conservação ambiental. O objetivo é que até 2030 eles consigam fazer com que os locais tenham mais qualidade de vida”, enfatizou.
Cassandra Oliveira, coordenadora do Mosaico da Amazônia Oriental em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Um dos participantes é o estudante Leonardo Rosa que também atua como agricultor. Ele pretende, com o fim dos encontros, implantar um projeto entre alunos de escolas agrícolas para fomentar conhecimento e mais oportunidades no mercado.
“O fórum contribui para que a juventude fique mais atenta e tenha conhecimento sobre a preservação do meio ambiente. Isso desperta a vontade de cuidar e entre um dos nossos projetos está a recuperação de rios e buscar o conhecimento e trabalhar diretamente com a associação de agricultores, que possam ser disponibilizadas técnicas de agricultura com os adolescentes”, destacou.
Esse público-alvo foi escolhido por vivem dentro dessas áreas de preservação ambiental no Amapá, informou Cassandra.
O Mosaico da Amazônia Oriental abrange parte do Planalto das Guianas, região reconhecida pela rica biodiversidade e diversidade sociocultural, que inclui o Amapá. O local tem mais de 12,3 milhões de hectares e é formado por terras indígenas e unidades de conservação. Foi reconhecido em 2013 pelo Ministério do Meio Ambiente.
Rafael Rosa pretende desenvolver projetos com estudantes em regiões agrícolas (Foto: Jéssica Alves/G1)
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