quinta-feira, 30 de novembro de 2017

STJ rejeita denúncia da operação ‘Mãos Limpas’ contra o governador do AP

STJ rejeitou denúncia do MPF contra Waldez Góes por peculato, fraude em licitação e associação criminosa (Foto: Abinoan Santiago/G1)STJ rejeitou denúncia do MPF contra Waldez Góes por peculato, fraude em licitação e associação criminosa (Foto: Abinoan Santiago/G1)

STJ rejeitou denúncia do MPF contra Waldez Góes por peculato, fraude em licitação e associação criminosa (Foto: Abinoan Santiago/G1)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou a última ação penal contra o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), durante votação na quarta-feira (29). A Corte Especial entendeu que não havia provas suficientes que comprovassem os crimes de peculato, fraude em licitação e associação criminosa, que ele estava sendo acusado.

A denúncia, feita pelo Ministério Público Federal (MPF), é a última das quatro geradas contra ele pela operação “Mãos Limpas”, deflagrada em 2010, pela Polícia Federal (PF). Todas foram rejeitadas.

“Ninguém mancha uma consciência tranquila. Eu sempre disse ao povo do Amapá que eu não tinha culpa. [...] O tempo que a Justiça precisou para se debruçar nos processos e chegar ao fim, nós tivemos que respeitar”, comentou o governador durante coletiva de imprensa.

Governador do AP, Waldez Góes é inocentado no STJ

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Para o MPF, Góes usou um carro da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) na campanha eleitoral de 2010, quando concorria ao Senado.

Na ação também foi elencado que, um ano antes do processo eleitoral, o governador teria influenciado na contratação da empresa responsável pelos veículos da secretaria.

A denúncia foi rejeitada por unanimidade de votos dos ministros.

A análise das quatro denúncias contra Waldez ganhou rapidez em maio, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o STJ poderia abrir ações penais contra governadores, sem a autorização das assembleias legislativas, que normalmente pediam o arquivamento dos processos.

Na entrevista dada por Góes, ele também comentou que houve sofrimento na família durante o aguardo pelo julgamento e disse que precisou ter “autocontrole” até o resultado das análises das ações.

“Logicamente tem muito sofrimento no seio familiar, porque a gente vive na política. Os adversários tripudiam muito em cima dessas situações, então a gente tem que ter muito autocontrole para lidar com essa diversidade que a política nos envolve. Mas chegou ao fim. Os processos que abriram em função da operação, todos foram arquivados por unanimidade dos membros da justiça brasileira. Então isso é para demonstrar claramente nenhum equívoco com relação à minha inocência”, finalizou o governador.

*Com informações da Rede Amazônica

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