quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Homem agride e prende mulher em casa por não aceitar fim do caso: 'gritos e pedidos de socorro'

Homem mantém mulher presa em casa sob ameaças e agressões

Homem mantém mulher presa em casa sob ameaças e agressões

A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de atirar, agredir e manter uma mulher presa dentro da própria residência no Bairro Meireles, em Fortaleza. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (29), cerca de 24 horas após a mulher anunciar o fim do relacionamento, o que ele não aceitou e a manteve em cárcere privado, de acordo com a titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Érika Moura.

"A polícia foi acionada por duas mulheres, vizinhas da vítima, contaram que escutavam, desde a noite anterior, gritos, pancadas, objetos caindo no chão e pedidos de socorro" relata a delegada. Ela afirma que o suspeito se recusou a receber os policiais, que arrombaram a porta de entrada da casa e do quarto do casal, onde eles estavam.

"A polícia foi ao local, interfonou diversas vezes, mas ninguém abria a porta. Pela janela do banheiro, que dava acesso ao corredor onde os policiais estavam, uma senhora disse que estava sozinha, o filho havia saído com a companheira, ela não tinha chave. Nós tivemos que arrombar."

Ainda de acordo com a delegada, o homem preso já havia agredido a vítima várias vezes e disparou um tiro contra ela no peito, em março deste ano. Ele a convenceu a não denunciar o caso, e ela afirmou que havia sido atingida por uma arma de fogo durante um assalto.

O suspeito é natural do Amapá e possui antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, crimes de trânsito e lesão corporal. Ele conheceu a vítima, uma mulher de 44 anos natural de São Paulo, pela internet em janeiro deste ano. "Desde então, as agressões contra ela são cometidas", afirma a delegada.

O casal morava com a mãe do suspeito, que também estava na casa da garota que foi mantida em cárcere privado. As duas mulheres foram encaminhadas pela Polícia Civil para receber assistência do Centro de Referência da Mulher e da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres.

0 comentários:

Postar um comentário