quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Trabalhadores do transporte alternativo de Fortaleza entram no terceiro dia de greve

Cerca de 320 mil pessoas dependem do transporte alternativo. (Foto: Esdras Silva)Cerca de 320 mil pessoas dependem do transporte alternativo. (Foto: Esdras Silva)

Cerca de 320 mil pessoas dependem do transporte alternativo. (Foto: Esdras Silva)

Trabalhadores de vans de transporte alternativo de Fortaleza entraram nesta quarta-feira (1º) no terceiro dia de greve. Os trabalhadores realizam desde às 6 horas um ato em frente a sede da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (Cootraps) no Sitio São João. Os trabalhadores exigem falta de pagamentos de salários em folha, assinaturas de carteiras de trabalho já, cestas básicas atrasadas, pagamentos dos retroativos dos empregados avulsos, passe livre e pelo fim da dupla função de motorista e cobrador.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Complementar do Estado do Ceará (Sintraafor), Waldênio Aguiar, a paralisação ficou decidida após uma reunião no dia 22 de outubro. Atendento uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho, segundo Aguiar, 50% da frota roda nos horários considerados de pico e 30% em horários de menor demanda.

Ainda de acordo com o presidente, a paralisação dos profissionais do transporte alternativo na Capital é motivada por alguns fatores como a falta de carteira assinada, desvio de função, falta de passe livre para funcionários e de reajuste salarial para a categoria. O G1 tentou contato com a direção da cooperativa, mas os telefones estavam desligados.

“Sentamos com os patrões e nossas exigências não foram acatadas pelos empresários. Não houve acordo e decidimos pela paralisação. Tivemos em um certo momento a possibilidade de ter parte de nossas reivindicações atendidas, mas o patronato voltou atrás e não nos atendeu”, disse.

O Sintraafor afirmou que existem 16 linhas em Fortaleza e cerca de 320 mil pessoas dependem do transporte alternativo. Participam da paralisação do transporte alternativo desde o dia 30 de outubro, os motoristas, cobradores, fiscais e trabalhadores do administrativo da Cootraps.

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