Três mil casas que foram construídas com recursos do Governo Federal através d programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ estão abandonadas em Imperatriz, a 626 km de São Luís. Os imóveis que estão em fase de acabamento fazem parte do Residencial Canto do Serra e nunca foram entregues as famílias contempladas. As obras foram abandonadas pelas construtoras responsáveis.
Boa parte das três mil casas foram construídas com aquecedor de energia solar e o conjunto residencial faz parte das cinco mil casas que foram distribuídas pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Imperatriz. Por conta do abandono no local, já é possível perceber alguns imóveis que estão com janelas e portas deterioradas e que uma vegetação cresce dentro e ao redor das casas.
A construção dos imóveis começou em 2014 e no mesmo ano, foi realizado o sorteio das casas. O contrato para a construção das casas no residencial Canto da Serra foi assinado em 2012 e desde então, a burocracia para o processo de licitação da nova empresa que irá assumir o final da obra, vem travando a entrega das casas e ainda não há prazos para a entrega os imóveis.
Três construtoras foram classificadas pela Caixa Econômica Federal para a execução da obra, mas elas abandonaram o serviço no ano passado. De acordo com a coordenadora do ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Imperatriz ainda há a garantia de que as três mil famílias contempladas já estão selecionadas e devem aguardar a entrega das chaves. “Todo o trabalho já foi feito, toda a parte da documentação de cada uma das famílias que foi contempladas para o Canto da Serra estão apenas no aguarde”, explicou Gorete Santos, coordenadora do programa.
Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Imperatriz, o contrato da empresa que deve terminar a construção é realizado com o Governo Federal e até o momento, não foi dado nenhum prazo sobre a entrega das casas. “Fizemos essa cobrança juntamente com o prefeito e o que nós temos a informação muito recente, é que já aconteceram as licitações e o processo se encontra em Brasília para a assinatura dos contratos com a empresa que vai terminar o que está inacabado”, afirma Fátima Avelino, Secretária de Desenvolvimento Social.
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