A chegada de mais um Natal resgata memórias de fé e felicidade ao casal Amauri e Shirleide Alves de Oliveira, que mora em Porto Velho. Emocionados, eles relembram um dos momentos mais marcantes que já viveram juntos: o nascimento do 7º filho, Rafael Jesus, de 3 anos, no dia 24 dezembro 2014. O parto de forma natural aconteceu na casa da família, em frente a um presépio. O nome do menino foi escolhido em homenagem a Jesus Cristo.
Amauri e Shirleide, ambos de 33 anos, são casados há 11 anos e, durante o tempo juntos, o casal construíu uma família com oito filhos. Ester, de 10 anos, Maria Clara, de 8 anos, os gêmeos Ana Cláudia e Estevão José, de 7 anos, Isabel Cristina, de 6 anos, Miguel Antônio, de 4 anos, Rafael Jesus, de 3, e Gabriel Augusto, de 1 ano, vieram ao mundo para completar a alegria do casal.
Ao todo, foram cinco partos naturais e três cesarianas. Um dos momentos marcantes para a família foi o nascimento do sétimo filho de Amauri e Shirleide, no dia 24 de dezembro de 2014, à véspera do Natal.
Dia do nascimento
Com alegria, Amauri relembra que na noite do dia 24 de dezembro de 2014, antes do sétimo filho nascer, a família se preparava para ir à igreja para a celebração de mais um Natal. Naquele dia, Shirleide acordou indisposta, no entanto, o nascimento de Rafael Jesus estava previsto somente para o dia 25 de dezembro.
"Pela manhã quando estávamos empenhados nos preparativos para ceia natalina, percebi que minha esposa não estava tão disposta, ela permaneceu durante todo o dia quietinha. Quando foi a noite ela disse que estava sentido algumas dores e, pela experiência dos partos anteriores, ela imaginou que seria por causa do nascimento do nosso filho. Naquele Natal não fomos à igreja", lembra.
Shirleide conta que acordou na manhã do dia 24 com algumas dores, mas ainda assim esperava o nascimento de Rafael Jesus só após o Natal.
"Eu já tinha passado por duas cesarianas e, em conversa com o meu obstetra, ele disse que um parto natural seria impossível. Fiquei triste, pois queria um parto natural. Lembrei-me de rezar à Nossa Senhora e pedir que eu tivesse o meu filho de forma normal. No dia 24, eu acordei indisposta e fiquei na cama pela manhã, enquanto meu esposo e as crianças preparam a ceia de Natal", relatou.
Com o aumento das dores, mas confiando na previsão do nascimento dada pelo médico, Shirleide decidiu rezar e esperar em casa. Chegou a hora de ir à igreja, mas a família decidiu ficar em casa. A gestante foi para perto do presépio, que sempre monta em casa com as crianças, e começou a rezar. "Pedi para Nossa Senhora me ajudar para aquela dor passar e que protegesse meu filho".
Após ter feito a prece e, para aliviar as dores, Shirleide colocou água em uma piscina de plástico das crianças, entrou dentro e ficou em repouso. "Foi o que me ajudou naquele momento a passar as dores. Mas eu percebi dentro da piscina que era hora do nascimento do Rafael Jesus".
Ao perceber que o nascimento do filho se anteciparia, Shirleide avisou o esposo. Aumari diz que, na hora em que a mulher o alertou, tentou falar com os amigos por telefone e também pedir ajuda pelo número da emergência, no entanto, ninguém o atendeu. Shirleide acabou dando a luz em frente ao presépio.
"Ela me disse que o bebê ia nascer. Comecei a ligar para meus amigos da igreja, mas ninguém atendeu até porque era bem na hora da missa. Depois liguei para a ambulância, para o Corpo de Bombeiros e ninguém me atendia e, enquanto isso, ela estava se escorada na parede perto do presépio e a criança estava nascendo".
Emocionada, Shirleide conta que o nascimento do filho diante do presépio a ajudou a compreender o que Maria, mãe de Jesus Cristo, sentiu durante o parto.
"Não me comparo à santa, mas como mãe e estando diante daquele presépio, pude sentir, pelo menos um pouco, o que Maria passou na noite do nascimento do Salvador Jesus. Esse parto foi o mais diferente de todos, pois foi na contramão do que o médico havia dito e eu o tive de forma normal", relatou.
Amauri diz que depois do nascimento de Rafael Jesus conseguiu falar com o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
"É coisa de Deus mesmo! Depois que o Rafael Jesus nasceu aqui em casa, conseguimos falar com o Samu que veio e ainda me pertiu cortar o umbigo umbilical. Com certeza, se não tivéssemos passado por isso, talvez nunca teria visto Jesus passar pela minha vida", disse.
Escolha do Nome
O pai explica que o nome do menino era para ser apenas Rafael. Entretanto, depois das circunstâncias em que a criança nasceu, ele e a esposa resolveram dar ao bebê também o nome de Jesus.
"O nome dele era para ser apenas Rafael, mas pelo nascimento dele ter sido na véspera de Natal e pelo valor que se tem o nascimento de Jesus para o mundo, o batizamos com um nome composto de Rafael Jesus".
Amauri fala sobre a alegria em ter a família que tem e diz que faz questão de manter vivo dentro de casa o verdadeiro significado do Natal.
"Somos a favor da vida e somos felizes com todos os nossos filhos, para os quais passamos o valor do verdadeiro sentido do Natal, que é o nascimento do Senhor e Salvador Jesus", finaliza.
Jheniffer Núbia, estágiaria sob supervisão de Giseli Buscariollo.
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