quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Funcionários do Hemocentro paralisam atividades em Uberlândia

Alguns servidores penduraram os jalecos na porta do Hemocentro de Uberlândia (Foto: Marcela Moares/Arquivo pessoal)Alguns servidores penduraram os jalecos na porta do Hemocentro de Uberlândia (Foto: Marcela Moares/Arquivo pessoal)

Alguns servidores penduraram os jalecos na porta do Hemocentro de Uberlândia (Foto: Marcela Moares/Arquivo pessoal)

Funcionários do Hemocentro Regional de Uberlândia paralisaram as atividades nesta quarta-feira (13).

De acordo com a delegada sindical do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde), Marcela de Faria Moraes, os principais motivos da paralisação são os atrasos nos salários, o parcelamento dos mesmos, a falta de previsão para o pagamento do 13º, o atraso no pagamento do vale-transporte e a mudança na forma de pagamento do vale-alimentação, que também gera atrasos.

Em nota, a Fundação Hemominas informa que as questões relativas ao atraso de pagamento, valor e formato do vale-alimentação e pagamento do vale-transporte são de alçada do Governo do Estado. A Secretaria Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) responde pelo pagamento dos benefícios. Já o pagamento dos salários e 13º é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). O G1 entrou em contato com os órgãos e aguarda posicionamento.

Nesta manhã, cerca de 15 servidores penduraram os jalecos na entrada do local e espalharam panfletos e cartazes. De acordo com Marcela de Faria, 30% dos funcionários estão trabalhando normalmente, como previsto na lei.

A delegada sindical ainda reforçou que se não houver um acordo em 24 horas, contando a partir do início da paralisação, há risco de uma greve geral.

“Nós recebíamos no 5º dia útil do mês, agora é sempre entre o dia 11 e 14. Algumas pessoas chegam a ser dia 22. Quem ganha mais de R$ 6 mil vai receber em três vezes. Nosso vale-alimentação era em cartão no 1º dia útil e colocaram para vir junto com o salário, em dinheiro. Aí atrasa tudo”, contou Marcela de Faria Moraes.

Também em nota, a Fundação Hemominas informou também que está em monitoramento constante dos estoques de sangue, no intuito de garantir a oferta de hemocomponentes e a segurança transfusional em todo o Estado de Minas Gerais.

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