sábado, 20 de janeiro de 2018

Área desapropriada para construção de escola no AP está tomada por mato e lixo

Local foi adquirido pelo governo do Amapá para a construção de escola (Foto: Jéssica Alves/G1)Local foi adquirido pelo governo do Amapá para a construção de escola (Foto: Jéssica Alves/G1)

Local foi adquirido pelo governo do Amapá para a construção de escola (Foto: Jéssica Alves/G1)

Moradores do bairro Cidade Nova, na Zona Norte de Macapá, reclamam do abandono de uma área que foi desapropriada em junho de 2017 para a construção de uma escola. A reintegração, feita pelo governo do Amapá após decisão judicial, retirou 35 famílias que viviam no local desde setembro de 2016.

Segundo os relatos, a área está tomado por mato, lixo e serve como esconderijo para assaltantes e usuários de drogas. O terreno foi adquirido pelo Estado do Amapá por meio de desapropriação de posse por utilidade pública, para construção de uma escola de ensino fundamental. Até o momento, nenhum projeto foi iniciado.

O G1 tenta contato com o governo estadual desde a sexta-feira (19) para falar sobre o espaço, mas não houve resposta das solicitações de entrevista até a última atualização desta reportagem.

“Infelizmente a área se tornou muito perigosa para nós moradores, porque os assaltantes se escondem aí para roubar quem passa a noite na rua. Além do perigo, o mato e lixo gera transmissores de doenças. Moro próximo da área e temo pela segurança da minha família e meus vizinhos”, falou o autônomo Jean Pantoja, de 43 anos.

Lixo e entulhos são despejados em área no bairro Cidade Nova, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Lixo e entulhos são despejados em área no bairro Cidade Nova, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

Lixo e entulhos são despejados em área no bairro Cidade Nova, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

O Tribunal de Justiça determinou a retirada das pessoas e das edificações que foram construídas por elas no local. A desocupação ocorreu de forma pacífica, segundo a Polícia Militar (PM) que acompanhou a retirada dos moradores. Militares do Corpo de Bombeiros e equipes da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) também estiveram no local.

À época, o governo informou que a Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (Sims) faria um levantamento econômico e social dos invasores e, posteriormente, incluiria as famílias em programas habitacionais.

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