quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Suspeito de matar guarda municipal no AP confessa crime e alega legítima defesa

Suspeito se apresentou no Ciosp do bairro Novo Horizonte, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Suspeito se apresentou no Ciosp do bairro Novo Horizonte, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

Suspeito se apresentou no Ciosp do bairro Novo Horizonte, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

O suspeito de matar o guarda municipal Denivaldo de Oliveira Souza, de 35 anos, na segunda-feira (1º) se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (3), em Macapá, e confessou o crime, alegando legítima defesa. A vítima e Cilas dos Santos Almeida eram cunhados.

A apresentação aconteceu na Delegacia de Homicídios do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Novo Horizonte, na Zona Norte. Segundo o advogado de Cilas, Osny Brito, foi decisão dele se apresentar à polícia e confessar a autoria do homicídio.

O crime ocorreu durante a madrugada do primeiro dia do ano, após uma discussão, de acordo com a Polícia Militar (PM) do Amapá. Denivaldo foi esfaqueado no peito, encaminhado ao Hospital de Emergência (HE) da capital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Até esta publicação, o suspeito prestava depoimento na delegacia. O advogado acrescentou que Cilas e Denivaldo já haviam discutido em dezembro de 2017 e o suspeito teria sido ameaçado de morte pela vítima. No dia 1º, eles se encontraram durante um evento em uma residência e iniciaram outra discussão.

Denivaldo de Oliveira foi morto com facada no peito em Macapá (Foto: Reprodução/Facebook)Denivaldo de Oliveira foi morto com facada no peito em Macapá (Foto: Reprodução/Facebook)

Denivaldo de Oliveira foi morto com facada no peito em Macapá (Foto: Reprodução/Facebook)

Ainda conforme a defesa, o guarda municipal teria tentado atingir o suspeito com um objeto contundente e ele se defendeu com uma faca que estava próximo ao local.

“Havia um desentendimento um mês antes, onde a vítima teria lesionado ele [Cilas] na cabeça e o ameaçou de morte. O réu alega que na segunda briga agiu somente para se defender”, reforçou Brito.

De acordo com a polícia, o suspeito já havia sido preso no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) por outro crime de homicídio.

O advogado negou a informação: “Meu cliente é pai de família, veio aqui espontaneamente e deve ser liberado para responder em liberdade”.

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