terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

‘Agora consigo pagar a energia’, diz mulher que negociou dívida de R$ 4 mil em conta no AP

Mutirão de Conciliação de Débitos foi promovido pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), na Zona Norte de Macapá. (Foto: Jéssica Alves/G1)Mutirão de Conciliação de Débitos foi promovido pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), na Zona Norte de Macapá. (Foto: Jéssica Alves/G1)

Mutirão de Conciliação de Débitos foi promovido pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), na Zona Norte de Macapá. (Foto: Jéssica Alves/G1)

A dona de casa Darme do Carmo, de 42 anos, aproveitou a manhã desta terça-feira (27) para negociar um débito de aproximadamente R$ 4 mil em contas de energia elétrica. Ela foi uma das participantes do Mutirão de Conciliação de Débitos promovido pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), na Zona Norte de Macapá.

Aliviada, a dona de casa comentou, após a conciliação, que buscava um meio de poder pagar a dívida, mas não conseguia. A moradora do conjunto habitacional Macapaba diz que as contas de energia acumularam quando o consumo mensal aumentou de R$ 90 para R$ 200.

“Mas não entendia esse custo, pois moro só eu e duas filhas, em um apartamento pequeno. Houve um aumento absurdo no valor e não tive como pagar. Agora vou poder, porque eles parcelaram em 60 vezes e conseguirei quitar com meu rendimento mensal”, disse.

Darme do Carmo foi ao mutirão negociar um débito de aproximadamente R$ 4 mil em contas de energia elétrica (Foto: Jéssica Alves/G1)Darme do Carmo foi ao mutirão negociar um débito de aproximadamente R$ 4 mil em contas de energia elétrica (Foto: Jéssica Alves/G1)

Darme do Carmo foi ao mutirão negociar um débito de aproximadamente R$ 4 mil em contas de energia elétrica (Foto: Jéssica Alves/G1)

Outro consumidor que também reclamou de aumento no consumo mensal de energia elétrica foi o comerciante Luís Henrique Araújo, de 36 anos. Ele reclamou que desde julho de 2017 recebe contas de energia com valores aproximados de R$ 500, e ressaltou que não corresponde ao que gasta mensalmente.

“Eu até viajei de férias, mas minhas contas vinham com os mesmos valores. Fui na CEA, pedi para tirarem o medidor, mas não fizeram nada. O consumo que antes era de R$ 270 foi para R$ 500. Não tive condições e fui buscar uma conciliação na Justiça”, enfatizou.

O mutirão de reconciliações ocorre até a sexta-feira (2) e é voltado para os moradores do residencial Macapaba e moradores de áreas próximas. Estão agendadas 308 audiências e cerca de R$ 1,5 milhão em débitos podem ser renegociados.

Luís Henrique Araújo reclamou que desde julho de 2017 recebe contas de energia com valores aproximados de R$ 500 (Foto: Jéssica Alves/G1)Luís Henrique Araújo reclamou que desde julho de 2017 recebe contas de energia com valores aproximados de R$ 500 (Foto: Jéssica Alves/G1)

Luís Henrique Araújo reclamou que desde julho de 2017 recebe contas de energia com valores aproximados de R$ 500 (Foto: Jéssica Alves/G1)

De acordo com o coordenador do mutirão, Pedro Paulo Conceição, a ação destina-se a atender demandas dos moradores do residencial Macapaba, e quem deseja negociar débitos poderá procurar os conciliadores. “Será uma oportunidade para abrir os canais de diálogo com a empresa”, esclareceu.

A assessora da Gerência de Contas da CEA, Gabriela Sanches, explicou que as conciliações promovidas pela companhia oferece alternativas especiais para os consumidores, e os valores recuperados serão investidos na prestação do serviço.

“A empresa também terá a possibilidade de resgatar esses valores, que serão investidos em melhorias no serviço de energia elétrica aos consumidores. Além disso, evita-se a judicialização das demandas, facilitando com o diálogo a conciliação”, informou.

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