terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Banco de leite humano no Amapá está com baixo estoque e pede doações

Leite arrecadado é destinado a bebês do Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Leite arrecadado é destinado a bebês do Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

Leite arrecadado é destinado a bebês do Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

O baixo estoque de doações preocupa a coordenadoria do Banco de Leite Humano (BLH) do Amapá, que está pedindo que mais doadoras possam comparecer ao local. O leite arrecadado é destinado a bebês do Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá, prioritariamente os que estão na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Segundo a responsável técnica do BLH, Darcyneide Dias, em média são arrecadados mensalmente cerca de 80 litros do leite, mas o ideal é que pelo menos 100 litros pudessem entrar no estoque, para atender a demanda de bebês.

“O baixo estoque de leite humano é um problema em vários estados e no Amapá a situação não é diferente. Infelizmente não conseguimos ter nem um litro de leite doado por dia, mas este número varia, dependendo das doadoras que aparecem. Atendemos a bebês que estão na UTI, mas também do interior do Amapá e também do Pará. O estoque não é suficiente”, disse.

A técnica ressalta que necessidade do produto é diária, especialmente para os prematuros de baixo peso, internados na maternidade. A rotatividade das doadoras cadastradas dura pouco tempo, já que a amamentação ocorre nos seis primeiros meses de vida do bebê. Por isso, há a necessidade de estar sempre em busca de novas voluntárias.

“O leite materno deve ser o primeiro e único alimento do recém-nascido essencial até o sexto mês de vida. É completo porque contém vitaminas, minerais, gorduras, açucares e proteínas. Possui também, muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não é encontrado no leite de vaca. Por isso a importância da amamentação”, destacou.

Darcyneide Dias, responsável técnica do Banco de Leite Humano do Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Darcyneide Dias, responsável técnica do Banco de Leite Humano do Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

Darcyneide Dias, responsável técnica do Banco de Leite Humano do Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)

Para doar, informou Darcyneide, é necessário entrar em contato com a equipe responsável, para que sejam dadas das orientações. Para se tornar uma doadora, a mulher deve estar em fase de amamentação e produzir um volume de leite acima da necessidade do próprio bebê, além de ser saudável e não usar medicamentos que impeçam a doação.

São aceitas também doações de frascos para armazenamento do leite. Os mais indicados são os frascos de vidro de café solúvel com tampas de plástico de boa aderência, que deixem o vidro bem lacrado. Os vidros devem ser transparentes e com tampa plástica que possa resistir ao processo de esterilização.

As interessadas em doar podem procurar o Banco de Leite, que funciona 24 horas por dia, no prédio do Hospital da Mulher Mãe Luzia, na Rua Jovino Dinoá, esquina com a Avenida FAB, ou ligar para o número (96) 3225-8732.

Ideal é que pelo menos 100 litros pudessem entrar no estoque, segundo coordenação do Banco de Leite (Foto: Jorge Abreu/G1)Ideal é que pelo menos 100 litros pudessem entrar no estoque, segundo coordenação do Banco de Leite (Foto: Jorge Abreu/G1)

Ideal é que pelo menos 100 litros pudessem entrar no estoque, segundo coordenação do Banco de Leite (Foto: Jorge Abreu/G1)

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