Uma das ferramentas consideradas mais importantes da Polícia Civil do Amapá, a cadela Mali, morreu nesta quarta-feira (28), em decorrência de problemas de saúde de caráter degenerativo. A mascote era treinada para detecção de drogas e participou de várias operações da corporação.
O agente de polícia Sandro da Silveira, de 46 anos, conta que adquiriu a cadela em São Paulo e fez a doação para ela passar por treinamentos de investigação. O policial destaca o serviço exercido pelo animal para ações de combate ao tráfico de entorpecentes no Amapá.
“Adquiri essa cadela em 2011 e logo em seguida doei a mesma para a Polícia Civil para integrar o plantel do Centro de Treinamento Canino [CTC]. Aprimorei o treinamento da Mali para atuar em empregos variados e até se tornar o cão de trabalho mais completo que conheci”, contou.
Além de drogas, a cadela da raça “pastor-belga malinois” usava o olfato para encontrar armas de fogo e foragidos do Instituto de Administração Penitenciário do Amapá (Iapen). Aos 9 anos, ela estava com o serviço desativado desde 2015, após Silveira ser desligado do CTC.
“No decorrer de sua jornada, Mali atuou não só com os policiais civis, mas também com a Guarda Civil Municipal de Macapá e Iapen ajudando em missões de patrulhamento ostensivo, controle de distúrbios prisionais, busca de foragidos em mata fechada, entre outros”, completou.
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