domingo, 4 de março de 2018

Agevisa alerta para risco da Leishmaniose em Rondônia

Em todos os municípios de Rondônia existem casos de Leishmaniose

Em todos os municípios de Rondônia existem casos de Leishmaniose

A Gerência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Agência de vigilância em Saúde (Agevisa) emitiu nesta semana um alerta para a Leishmaniose, doença causada pela picada do mosquito palha. Segundo o órgão de saúde, no homem, a doença pode comprometer tanto a pele quanto as mucosas da boca e do nariz. O contágio pode ocorrer em quem frequenta áreas de matas.

Mesmo o contágio sendo apenas em áreas de mato, há casos de Leishmaniose registrados nas 52 cidades de Rondônia. De acordo com a Agevisa, nos últimos quatro anos, quase 6 mil casos foram confirmados no estado. Porto Velho lidera o ranking de notificação, com 700 casos diagnosticados no mesmo período.

A doença causa feridas na pele e pode se agravar se não for tratada corretamente. Cesarino Aprígio, gerente técnico de vigilância epidemiológica e ambiental da Agevisa, diz que, depois de receber o diagnóstico, o paciente deve procurar uma unidade de saúde. Em Porto Velho, o atendimento é feito no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).

Segundo o gerente técnico, o tempo de tratamento varia de pessoa para pessoa. Quem não pode se privar de frequentar áreas de mato, onde costumeiramente acontece o contágio, há formas de prevenir a picada do mosquito.

“São cuidados básicos. A pessoa deve usar repelente de insetos, botas, calças compridas e blusa de manga loga, além do chapéu com proteção para o pescoço”, explica Cesarino Aprígio, acrescentando que o mosquito palha costuma picar em áreas em que não há pelos no corpo.

Para quem reside em regiões próximo de matas, o técnico orienta que seja instalada tela fina nas janelas e aplicado veneno contra insetos no interior das residências.

“O inseto é bem pequeno, então a tela tem que ser fina para evitar o acesso à residência”, acentua. Segundo ele, em Rondônia, não há registro de casos da doença em áreas urbanas.

Existe outro tipo da doença, a visceral, conhecida também como calazar, mas, de acordo com a Agevisa, por Rondônia estar na região amazônica, no estado há a incidência apenas da tegumentar.

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